
Agência removeu a exigência de ter observadores humanos posicionados a cada quilômetro na rota de um drone. Foto: Depositphotos
A Federal Aviation istration (FAA), a agência de aviação civil dos Estados Unidos, autorizou a realização de entregas de mercadorias exclusivamente por drones no país.
A agência removeu a exigência de ter observadores humanos posicionados a cada quilômetro na rota de um drone — medida feita para que não houvesse interferência no tráfego aéreo.
Segundo o NeoFeed, isso fazia as empresas limitarem as entregas para distâncias de até um quilômetro ou a localidades com centros dedicados de atendimento para drones.
Agora, com a autorização da FAA para operadores de drones pilotarem suas aeronaves “além da linha de visão visual” (BVLOS, na sigla em inglês), investimentos em empresas especializadas nas entregas começaram a ser feitos, como a Zipline, que ficou conhecida por lançar cargas de alimentos e remédios por drones.
A empresa anunciou que colocará em operação no país seus drones de nova geração, que poderão transportar até 4 kg em um raio de 16 quilômetros e terminar voos em 10 minutos.
Já a Amazon anunciou que neste ano irá adicionar um site de entregas nos Estados Unidos e outros dois na Europa para atingir sua meta de realizar 500 milhões de entregas com drones por ano até o final da década.
Além disso, a gigante do e-commerce promete incorporar um drone menor e mais silencioso à sua frota e rede de entregas.
Depois de autorizar voos de drones BVLOS, a FAA também ou a revisar outras recomendações de segurança, com o objetivo de desenvolver um conjunto padrão de regras “para tornar esse tipo de entrega rotineiro".