
Conserto de iPhones dão despesas para os americanos. Foto: flickr.com/photos/thepieco
A Squaretrade, empresa norte-americana especializada em serviços de reparos em aparelhos eletrônicos, divulgou nesta semana um relatório apontando que os consumidores norte-americanos já gastaram cerca de US$ 5,9 bilhões em consertos de iPhones.
O levantamento dos gastos vem desde 2007, ano em que o primeiro modelo do iPhone foi lançado.
Os valores são decorrentes de consertos, aparelhos de reposição, gastos com seguros de aparelhos e principalmente despesas com danos acidentais por conta dos usuários.
Conforme os números divulgados pela empresa, cerca de 30% dos usuários de iPhone danificaram seus aparelhos só no último ano, com 17% estragando o seu pobre telefone mais de uma vez.
Grande parte dos equipamentos danificados são de donos jovens.
As principais causas dos acidentes com o smartphone da Apple são quedas, seja por escorregar da mão (30%), cair do colo (13%) ou de mesas ou balcões (11%).
Cuidar para não molhar o iPhone parece algo óbvio, mas ainda assim muitos estragam seus brinquedinhos assim, seja por total imersão (18%) ou por derrubar algum líquido sobre ele (9%).
ESTIMAÇÃO
Se nos Estados Unidos consertar iPhone pode ser uma grande despesa, até o início de 2012, para os compradores brasileiros que adquiriam os seus aparelhos no exterior, a dor de cabeça conseguia ser maior ainda.
A mudança veio em janeiro, quando a Apple decidiu estender a garantia de seus produtos para dentro do território brasileiro.
Não há estimativas de gastos por aqui, mas a título de comparação, cerca de 7,5% dos brasileiros possuem o smartphone da Apple.
Nos Estados Unidos, a parcela de donos de iPhone é de 35%.
Em uma comparação inusitada, o gasto dos americanos para consertar seus aparelhinhos de estimação quase se equivale ao valor movimentado por ano pelos consumidores brasileiros para cuidar de seus bichinhos nas pet shops - R$ 11 bilhões.