
Meg Whitman
A HP confirmou Meg Whitman como nova CEO da empresa, no lugar de Léo Apotheker.
Em 10 anos de eBay, onde atuou como presidente-executiva de 1998 a 2008, Meg fez a receita crescer duas mil vezes e o número de funcionários ar de 30 para 15 mil.
Para membros do conselho, é o currículo ideal no “momento crítico” em que a HP se encontra.
“Precisamos de uma liderança renovada para implementar com sucesso nossa estratégia”, disse Ray Lane, que ou a ser presidente-executivo do Conselho de istração da companhia.
Recentemente, a HP, maior fabricante mundial de computadores, anunciou a separação da sua unidade de PCs do resto da companhia. Além disso, a companhia descontinuou a fabricação do seu competidor na corrida dos tablets, o Touchpad, após fiasco comercial.
Ao mesmo tempo, ofereceu US$ 10 bilhões pela Autonomy, desenvolvedora de sistemas de busca corporativa e gerenciamento de conhecimento.
Na opinião de especialistas, um gasto alinhado com as promessas de Apotheker de investir mais em software dentro da HP.
Já na visão dos conselheiros, não foi o suficiente para segurar o ex-SAP no cargo, tornando-o o terceiro CEO demitido da HP, na segunda troca do cargo em cerca de um ano.
“O trabalho de presidente-executivo da HP agora requer atributos adicionais”, complementou Lane.
Membro da mesa diretora da HP desde janeiro desse ano, o nome de Meg surgiu como unanimidade entre os integrantes do conselho de istração da empresa, de acordo com fontes próximas ao assunto, citadas pelo jornal Financial Times.
Para o analista chefe da consultoria Ovum, Carter Lusher, no entanto, Meg não era a escolha mais óbvia, apesar da impressionante carreira à frente do e-Bay.
“O eBay é predominantemente voltado para o consumidor final, enquanto que o negócio da HP é mais voltado a parceiros e clientes”, diz Lusher.
Além do eBay, Meg já ou por consultorias de gerenciamento na Hasbro – empresa do ramo de brinquedos – além de ter sido a candidata Republicana derrotada ao governo da Califórnia (Estados Unidos), no ano ado.
Leia a matéria completa do Financial Times (em inglês) nos links relacionados abaixo.