
Até 2024, as redes móveis verão as conexões M2M crescerem 10 vezes. Foto: Kaspars Grinvalds/Shutterstock.
Um estudo realizado pela Machina Research aponta que congestionamentos podem causar interferências de dados potencialmente perigosas na era dos carros conectados. A empresa afirma que os recursos de navegação, entretenimento e segurança vão disputar ondas radiofônicas com smartphones, tablets e recursos interligados em outros veículos.
Até 2024, as redes móveis verão as conexões máquina-a-máquina (M2M) crescerem 10 vezes, para 2,3 bilhões ante 250 milhões em 2014. Metade destas conexões será proveniente dos carros conectados.
Nas ruas e estradas, cerca de um em cada cinco veículos no mundo todo terá alguma forma de conexão com rede sem fio até 2020, o que representará mais de 250 milhões de veículos conectados, segundo uma projeção da companhia de pesquisa Gartner.
Carros conectados com conexões wi-fi a bordo podem causar picos na demanda de dados de celular quando o tráfego travar, conforme motoristas buscam rotas alternativas e ageiros entediados procuram entretenimento em celulares e tablets, disse o estudo da Machina.
Assim, sistemas de navegação e detecção de colisão que dependem de redes locais para identificar obstáculos podem ser sobrecarregadas se não forem cuidadosamente projetadas e reguladas, explica a Reuters.
O relatório diz que os riscos vão aumentar durante a próxima década, mas não chega a pintar um cenário de engavetamentos sangrentos em estradas.
Para o estudo, estes cenários podem ser evitados se operadores de rede prestarem mais atenção ao gerenciamento de demandas imprevisíveis e crescentes de dados em áreas congestionadas, e se fabricantes de dispositivos se esforçarem para assegurar que seus produtos não interferiram com outros usuários de rede.