DEZESSEIS BILHÕES!!!

Facebook mira alto com o WhatsApp 262c1z

Rede social meteu a mão fundo no bolso para sedimentar e decolar de vez o seu poder no mercado mobile. 5j5m2d

20 de fevereiro de 2014 - 09:16
Ele comprou. Foto: divulgação.

Ele comprou. Foto: divulgação.

Além de ser a maior rede social do mundo, o Facebook agora meteu a mão fundo no bolso para sedimentar e decolar de vez o seu poder no mercado mobile, levando o aplicativo WhatsApp pela quantia de US$ 16 bilhões.

A compra, além da quantia em dinheiro e ações, envolve o pagamento adicional de papéis do Facebook para funcionários da empresa de mensageria, em um total de US$ 3 bilhões.

A companhia, criada pelos programadores Jan Koum e Brian Acton, continuará independente e com sua sede e funcionários em Mountain View, na Califórnia.

Com este total de US$ 19 bilhões, a aquisição é a maior da história da empresa de Mark Zuckerberg e uma das maiores do mercado de tecnologia, superior até que a compra da Nokia pela Microsoft, que foi de US$ 10 bilhões.

 

Para fins de comparação, em 2012, o Facebook arrematou a startup Instagram, empresa que estava em ascensão, por modestos (em comparação com a compra atual) US$ 1 bilhão.


No entanto, agora com o WhatsApp, a rede social a a contar com uma base de usuários de mais 400 milhões em todo o mundo, principalmente em mercados como o europeu e países emergentes.

Em países como Alemanha, Itália, Holanda, entre outros do velho continente, o app de mensagens a dos 80% do market share, batendo com folgas o Facebook Messenger, a tentativa anterior da empresa de Zuckerberg para concorrer neste nicho.

Aqui mesmo no Brasil, a presença do WhatsApp é massiva, chegando a 71% do mercado nacional, segundo dados da consultoria internacional Onavo. Na Índia, o app também tem uma presença notável, com mais de 70% do share.

Segundo analistas, a compra representa um movimento agressivo para chegar ao topo do mercado de apps de mensageria. Dos 155 milhões de usuários que o Facebook Messenger tem, a empresa salta para 413 milhões, conforme informações do TechCrunch.

Com isso, a empresa de Mark Zuckerberg se arma até os dentes para o mercado norte-americano, que ainda está aberto na disputa de apps mobile desse segmento, rivalizando com empresas como Line, KakaoTalk e Snapchat, que espinafrou uma oferta de US$ 3 bilhões do Facebook no ano ado.

No mercado internacional, onde já lidera, o WhatsApp também tem um futuro animador. Para especialistas, com o crescimento do mercado mobile, o aplicativo está no caminho para atingir a meta de 1 bilhão de usuários. Só isso para explicar o aumento de 237.000% em valor da empresa - que era avaliada em US$ 8 milhões em 2011.

Para Ellis Hamburger, analista do site The Verge, a compra do app é uma forma do Facebook cobrir diversas formas de comunicação entre os usuários.

"O Instagram permite que as pessoas compartilham fotos em um formato que o Facebook não é capaz. O WhatsApp permite que pessoas compartilhem mensagens em uma maneira em que é familiar aos recursos tradicionais dos feature phones. O portfólio do Facebook está se expandindo, cheio de serviços e apps competitivos", afirmou o especialista.

Para ter uma ideia, além das bilhões de mensagens postadas pelos seus usuários diariamente, pelo aplicativo são trocadas cerca de 200 milhões de mensagens de voz.

O que isso quer dizer? Conforme analistas, a perspectiva do WhatsApp se tornar uma via alternativa ao SMS - um mercado que move US$ 100 bilhões anualmente em todo mundo - é bem visível para Zuckerberg.

Para estes especialistas, a compra representa um potencial de mercado que pode ser até maior que o do Facebook, funcionando como uma ferramenta pura de comunicação, sem as distrações da rede social.

A base de clientes está lá. Mas como o Facebook pretende rentabilizar em cima disso? Segundo o CEO da rede social, o primeiro momento será de aumentar ainda mais o número de usuários, usando os bolsos fundos da empresa para impulsionar o app.

Em alguns países, o WhatsApp cobra uma mensalidade de US$ 1 para o seu uso, mas esta cobrança deve ser suspensa.

”Assim que chegarmos a ter um serviço com 1 bilhão, 2 bilhões, 3 bilhões de pessoas, teremos muitas formas para monetizar", afirmou o executivo.

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