Falconi: a meta é tudo! 2v5f40

Motivar, desafiar e ensinar. Tudo isso pode ser atingido numa empresa a partir de um princípio básico de istração: a meta. Essa foi a defesa do consultor Vicente Falconi, que palestrou nessa sexta-feira, 18, no IV Ciclo de Decisões da Amcham, em Porto Alegre. Para o autor de O Verdadeiro Poder, livro que resume os 15 últimos anos de sua experiência em istração, a meta, além de sagrada, é didática. 6b58f

18 de novembro de 2011 - 15:34
Vicente Falconi

Vicente Falconi

Motivar, desafiar e ensinar. Tudo isso pode ser atingido numa empresa a partir de um princípio básico de istração: a meta.

Essa foi a defesa do consultor Vicente Falconi, que palestrou nessa sexta-feira, 18, no IV Ciclo de Decisões da Amcham, em Porto Alegre.

Para o autor de O Verdadeiro Poder, livro que resume os 15 últimos anos de sua experiência em istração, a meta, além de sagrada, é didática.

“Ela é o grande fator motriz do aprendizado numa empresa”, resume Falconi.

Meta pedagógica
Na prática, Falconi quer dizer que pela meta os funcionários aprendem, sozinhos, a solucionar problemas e a ser mais eficientes.

Para o consultor - já chamado de "guru do Brasil" por veículos de comunicação de negócios como a Exame - trata-se de uma tendência na educação mundial.

Em vez de “entulhar” a cabeça dos alunos com conhecimento, universidades norte-americanas estariam apostando em transmitir o básico e “incentivar a coragem diante de novas situações”, para ensinar o aluno a descobrir as soluções.

Se aplicado nas organizações, o método pode resultar em maior eficiência se comparado ao sistema tradicional de treinamentos adotados pelas empresas, acredita Falconi.

“No final, o cara nem aprende muito neles. A vasta maioria do que o colaborador vai aprender numa empresa é o que se faz de própria iniciativa para solucionar problemas. Atingir meta é um problema. Portanto, insista na meta”, destacou.

Desafio na medida
Aos 71 anos, cabelos brancos, simpático como um vovô e enérgico como um jovem convicto, Falconi explicou como gerar uma meta equilibrada e motivadora o suficiente.

Para o homem que foi eleito uma das 21 vozes do Século 21 – único latino-americano com a distinção entregue pela American Society for Quality – a boa meta não pode ser genérica, deve ser bem estabelecida (sendo desafiadora mas possível) e bem distribuída ao longo da organização.

Feito isso, diz Falconi, “o camarada que se vire”, com uma sinceridade que provocou aplausos e risos na plateia.

“Se virar sozinho não é ruim, é um jeito de aprender a resolver os problemas, a bater a meta”, completou o engenheiro, aposentado como professor pela Federal de Minas Gerais e fundador do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG).

Meta motivadora
As metas, no entanto, não são coisas só de funcionário. Bater metas é um dos requisitos para a boa liderança. E para batê-las, a dica é estar de olho em cada um dos parâmetros envolvidos.

Segundo Falconi, o grande drama das empresas hoje são as pessoas que tomam decisões caríssimas porque acham que “têm a obrigação de saber tudo porque são os líderes”.

“Isso é mentira! Eu sou cartesiano nesse aspecto. Temos que saber exatamente cada métrica, temos que analisar cada informação, cada dado antes de tomar decisões. O contrário é achismo, é chute”, estabelece.

É ruim, mas é bom
Mesmo em casos em que parece impossível parar tudo para analisar, vale a pena investir em métodos mais eficazes e ágeis.

Falconi relembrou o caso de um cliente da área de vendas que não poderia se dar ao luxo de esperar meses por uma solução que o ajudasse a enfrentar a concorrência, agradar clientes e chegar nas metas.

A solução foi reunir uma equipe própria de especialistas da empresa para uma análise de cenários possíveis. Desses cenários saiu um software que comparava situações e soluções encontradas pelos vendedores no campo.

Criado o sistema, cada vendedor ganhou um PDA com um formulário para preenchimento em tempo real. Os dados eram rodados no sistema à noite e, na manhã seguinte, o vendedor era orientado caso a caso.

Foi um jeito de acelerar a análise.
 
“Dá trabalho, é sofrido, eu sei. Mas quando o resultado for atingido, além de se chegar na meta, vamos ter crescido como pessoas. As pessoas da sua organização vão reconhecer isso, e a sua organização vai crescer junto com elas”, finaliza.

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