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Os mais de 2 mil professores e funcionários foram treinados em 15 dias. Foto: divulgação.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), uma das mais conceituadas instituições de ensino e pesquisa do Brasil, adotou a solução da Zoom, especializada em teleconferência por vídeo, para viabilizar suas atividades durante a pandemia.
Até março de 2020, as aulas da instituição se concentravam principalmente de forma presencial e, com a necessidade de distanciamento social, foi necessário implantar o ensino remoto, no curto prazo, para cerca de 50 mil alunos.
Os mais de 2 mil professores e funcionários foram treinados em 15 dias e, em um mês, quase 200 mil aulas on-line foram ministradas.
Para mostrar visualmente os cálculos, por exemplo, foram implantados quadros brancos e mesas digitalizadoras, que permitem que o rastreamento da caligrafia seja feito em tempo real na tela do de controle do Zoom.
Essa mesma solução também foi adotada em instituições de ensino como a Stanford e a Oxford.
Ao fim de abril, todas as vagas disponíveis para alunos nos cursos abertos haviam sido preenchidas e foi preciso criar uma nova rodada de processos seletivos para graduação, mestrado e doutorado já no formato on-line.
O formato também permitiu que alunos de outros países estudassem na instituição.
Além disso, o Zoom foi usado no Projeto de Difusão e Educação Patrimonial do acervo histórico custodiado pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (FGV DOC).
Também por conta da pandemia de Covid-19, as visitas do projeto Escola no Acervo, programa de visitas temáticas de cunho histórico oferecidas gratuitamente a escolas públicas e privadas, aram a acontecer de maneira virtual, podendo atender escolas de todo o Brasil.
“A educação é um dos principais pilares da atuação do Zoom no Brasil e na América Latina. Poder fazer parte do processo de melhoria do conhecimento executivo e da educação básica é vital e muito transformador para o Brasil”, afirma Alfredo Sestini, head do Zoom no Brasil.
Fundada em 2011, a Zoom entrou em alta na pandemia. No primeiro trimestre de 2020, alcançou US$ 328,2 milhões em receita, um aumento de 169% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No trimestre fiscal encerrado em 30 de abril de 2021, o valor reportado chegou a US$ 956,2 milhões, com a empresa avaliada em US$ 106,6 bilhões.
Fundada no Rio de Janeiro em 1944, a FGV está presente em mais de 100 cidades com educação, pesquisa e assessoria técnica.
A instituição atua nas áreas de economia, istração pública e de empresas, direito, ciências sociais, matemática aplicada e relações internacionais através de cursos de graduação, mestrado e doutorado, além de pós-graduação lato sensu e extensão.
De acordo com o Global Go To Think Tank 2020, da Universidade da Pensilvânia, a FGV é o terceiro mais importante núcleo de ideias e pensadores do mundo e o mais influente da América Latina.