
Em 2010, gol não validado de Lampard gerou polêmica e brincadeiras. Foto: reprodução do Twitter
A Fifa aprovou a utilização de bolas com chips eletrônicos para validação de gols.
A avaliação foi realizada e abalizada por unanimidade por membros da International Board, órgão que regulamenta as regras do futebol.
O dispositivo deve dar um alerta em um relógio do árbitro quando a bola ultraar totalmente a linha de gol.
O sinal indicativo, vibratório e por sinal ótico, será recebido apenas pelos aparelhos especiais utilizados também pelos auxiliares.
O objetivo da tecnologia é evitar dúvidas em lances polêmicos. À exemplo, na Copa do Mundo de 2010, um chute de Lampard, jogador da Inglaterra, bateu no travessão, ultraou a linha, mas não foi validado.
TESTES
A Fifa tinha como exigência que a tecnologia fosse apenas utilizada na goleira para determinar se a bola ultraou ou não a linha de gol.
A entidade também determinava que o sistema fosse absolutamente preciso. Da mesma forma, o sinal de gol deveria ser imediato e ter de chegar ao árbitro em frações de segundo.
Desde 2011, uma equipe de investigadores independentes do Instituto de Materiais, Ciência e Tecnologia suíço testam a tecnologia de nove empresas europeias selecionados em concorrência, conforme informações do blog do jornalista Mário Marcos.
Depois dos primeiros testes, a Fifa selecionou um grupo de empresas para desenvolver a segunda fase.
Nos testes, foram colocados obstáculos em cima da linha do gol, na altura dos jogadores, perto dela ou atrás. Desta forma de vários pontos do gramado, um equipamento lançava as bolas em direção à goleira para conferir o registro dos medidores.
Os testes também pretendiam detectar quando a bola ultraa a linha por uma fração de segundo, o que é impossível a olho nu.
Os técnicos também observaram como a tecnologia reagia à existência de outra bola perto da goleira ou de pessoas circulando próximo da linha.