PAGAMENTOS

FIS moderniza infraestrutura com Kyndryl 2u1i6u

Banho de loja no Brasil inclui melhorias em mainframe, plataforma distribuída e redes local e externa. 702i33

06 de setembro de 2022 - 16:20
Orlando Rodrigues, diretor executivo de tecnologia e operações da FIS para América Latina e Caribe. Foto: divulgação.

Orlando Rodrigues, diretor executivo de tecnologia e operações da FIS para América Latina e Caribe. Foto: divulgação.

A FIS, multinacional americana especializada em tecnologia financeira, está concluindo o projeto de modernização do seu ambiente de armazenamento e da sua arquitetura de redes no Brasil com a Kyndryl, spin off da unidade de gerenciamento de infraestrutura da IBM.

Prevendo a retomada da economia no cenário pós-pandemia, ainda em setembro de 2020 a FIS sentiu a necessidade de obter uma velocidade de processamento mais intensa. Na época, contratou a área da IBM que, logo depois, se tornaria uma empresa independente.

A partir daí, o projeto foi executado em três grandes etapas.

A primeira foi a migração do ambiente mainframe, concluída em abril de 2021. Em seguida, foi realizada a migração do ambiente de plataforma distribuída, em outubro do mesmo ano. Por fim, houve a migração dos últimos componentes de rede local e externa, com previsão para agosto de 2022.

Como presta serviços de processamento no Brasil e América Latina, a FIS tem um conjunto de sistemas que executam funções para autorizar ou não cada pagamento realizado pelos clientes dos seus clientes. 

Esses sistemas de missão crítica têm componentes em ambiente mainframe e em plataforma distribuída.

Orlando Rodrigues, diretor executivo de tecnologia e operações da FIS para América Latina e Caribe, conta que, até então, os mainframes utilizados não eram os mais atuais do mercado. 

Por isso, foi realizada a mudança para a versão mais moderna disponibilizada no mercado nacional pela IBM.

“Colocamos exatamente a mesma configuração no nosso ambiente principal e no ambiente de disaster recovery. É como se tivéssemos o tempo inteiro dois data centers, um é cópia do outro. Em caso de uma indisponibilidade ou desastre em um deles, temos o outro atuando em não mais que cinco a 10 minutos”, explica Rodrigues.

O ambiente principal da companhia fica em Hortolândia, no interior de São Paulo, e o disaster recovery, na capital paulista.

Além disso, a empresa migrou todo o seu storage para disco flash, não tendo mais nenhum componente mecânico na estrutura de armazenamento de dados. O executivo explica que esse era um dos componentes de falha e eliminá-lo ajuda a manter a estabilidade e disponibilidade.

Em relação ao ambiente de plataforma distribuída, o diretor ressalta que todos os servidores também são de última geração.

Já na rede interna, a companhia aumentou a capacidade de Gigas para Decas, ampliando a velocidade de conexão e a capacidade de integração entre sistemas.

No ambiente de rede externa, que inclui todas as conexões com clientes, com fornecedores e entre os diversos sites da FIS e seus escritórios dentro do Brasil, a empresa ampliou os circuitos de dados em, no mínimo, três vezes. Em alguns casos, a ampliação foi de 10 vezes.

“Trabalhamos no mínimo com capacidade superior ou suficiente para processar e ar o triplo do movimento que a gente enfrenta diariamente. Temos muita capacidade de absorver crescimento e tempo de se estruturar para qualquer aumento que seja superior a esse”, destaca Rodrigues.

Antes da IBM, a multinacional utilizava as soluções de um provedor com quem tinha relacionamento há mais de 20 anos. A FIS não abriu o nome da antiga empresa, nem dos demais fornecedores do projeto atual, alegando questões de segurança e confidencialidade. 

Segundo o diretor, o principal motivador do contrato com a Kyndryl foi essa atualização tecnológica e a implementação muito focada em monitoração e manutenção preditiva.

“O objetivo é perceber muito antes a possibilidade de uma indisponibilidade ocorrer e atuar preventivamente de maneira que não se torne um incômodo ou gere impacto para os nossos clientes. A Kyndryl aporta muito com a tecnologia e know-how de automação dos serviços para fazer correções automáticas”, destaca Rodrigues.

Com o projeto, já foi percebida uma redução entre oito e 10 vezes na quantidade de incidentes, como episódios de lentidão ou indisponibilidade, que não necessariamente geram impacto para o cliente.

A alocação de mais recursos e aumento de capacidade também são feitos automaticamente para garantir a estabilidade dos ambientes.

Com a migração, a companhia também incorporou novos serviços de segurança, com novas camadas de controles de o aos ambientes. O fornecedor também não foi revelado.

Fundada em 1968, a FIS é sediada na cidade americana de Jacksonville, na Flórida, e está presente em 146 países. A companhia fornece soluções de tecnologia financeira para comerciantes, bancos e empresas do mercado de capitais.

Com faturamento anual de US$ 13,9 bilhões, investe cerca de 7% desse valor em inovação e tecnologia. Mundialmente, 40 dos 50 maiores bancos do mundo possuem alguma solução da FIS. No Brasil, a multinacional atua com entidades financeiras, como bancos e fintechs.

Criada em abril de 2021, a Kyndryl já nasceu como um player de peso, assumindo negócios que respondiam a 25% das vendas da IBM e quase um quarto dos seus funcionários. Cerca de 90 mil pessoas atendem a mais de 4 mil clientes em mais de 60 países.

Com mais liberdade para trabalhar com outros provedores de nuvem, por exemplo, a nova empresa deu seu pontapé inicial no Brasil em setembro do ano ado.

Leia mais 6z23s

CLOUD

Yamaha migra para OCI com Kyndryl 274h6v

Há 1015 dias
GÊMEAS

Kyndryl e DXC seguem sofrendo 4x4u3s

Há 1039 dias
CARREIRA

Livro reúne histórias de mulheres na TI 2t5272

Há 1062 dias
PLANOS

Atos pode se dividir em duas 3e2y1r

NÍVEL

Ana Maria Bezerra é DE da Kyndryl 586b39

VENCEDORES

Conheça os executivos de TI do ano 6s3l5a