
A Fitch Ratings, agência de classificação de risco, elevou os ratings atribuídos à Oi (Tele Norte Leste Participações, Telemar Norte Leste e Brasil Telecom) de “BBB –“ para “BBB”.
Já o rating da companhia somente em escala nacional ou de “AA+ (bra)” para “AAA (bra)”.
As duas primeiras companhias integrantes da corporação são classificadas em moeda local e estrangeira, enquanto a Brasil Telecom, apenas em moeda local.
A perspectiva de risco para a Oi, segundo a Fitch, foi alterada para estável.
Com a classificação, a operadora mantém a categoria de “investment grade” (grau de investimento), que engloba as classificações de menor risco de crédito e supera a escala atribuída ao risco soberano do Brasil
Conforme divulgado pela Fitch, a nova classificação “reflete o progresso feito pela Oi para alcançar sua meta de longo prazo de redução da relação entre dívida líquida e o Ebitda para 1,7 vez”.
Agora, a expectativa da agência é de que esse índice se mantenha nesse patamar.
No final de dezembro de 2010, a relação entre a dívida líquida e o Ebitda estava em 1,8 vez.
Além disso, a agência afirma que o rating não está impactado pelo aumento de capital realizado no momento pela companhia, o que, segundo a avaliação, fortalecerá o balanço da Oi, especialmente com o reforço da diversificação das ofertas de serviços, risco regulatório moderado e forte geração de fluxo de caixa, com melhora do perfil da dívida.
A Oi oferece serviços de transmissão de voz local e de longa distância, telefonia móvel, comunicação de dados, internet e entretenimento.
Com a compra do controle da Brasil Telecom, em 2009, a companhia ou a atuar em todo o território nacional. Em dezembro de 2010, fechou com 64 milhões de clientes.
Deste total, 20 milhões estavam em telefonia fixa, 39,3 milhões em telefonia móvel, 4,4 milhões em banda larga fixa e 275 mil em TV por .
Pelo terceiro ano consecutivo, a Oi integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), além de participar também da primeira carteira do Índice de Carbono Eficiente da BM&F Bovespa.