
Enquanto os US$ 12 bilhões em investimentos da Foxconn no Brasil prometidos no meio do ano não avançam, a montadora de iPads e iPhones segue ampliando operações na China.
Segundo o jornal China Daily, a empresa fará um investimento de US$ 1,1 bilhão na província de Henan para expandir sua capacidade de fabricação.
A expectativa, diz o site do jornal, é que a receita gerada chegue a US$ 20 bilhões ao ano.
Com o novo aporte, a empresa terá 95 linha de montagem. Hoje, uma das plantas na região produz 200 mil produtos da Apple por dia, empregando 130 mil pessoas – não foi divulgado em quanto a produção geral será ampliada.
Atualmente, dos 1,2 milhão de funcionários da empresa no mundo, 200 mil estão fora da China.
No Brasil, a empresa tem montagem de aparelhos em Jundiaí (SP), de onde já sai o iPhone 4S. O iPad, no entanto, segue sem data para fabricação no Brasil.
Em 06 de dezembro, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, o maior entusiasta no primeiro escalão do governo Dilma Rousseff com a produção do iPad no Brasil, itiu que não há previsão de início das operações da montadora de tablets da Foxconn em território nacional.
Em outubro, a fabricante havia estimado que produziria os iPads em sua fábrica em Jundiaí até o final deste ano.
Na prática, a demora na produção, diz o ministro Mercadante, significa que os tablets da Apple continuarão a ser tributados em 36%, não se beneficiando das isenções editadas pelo governo.
Em abril, a Foxconn anunciou um investimento de cerca de US$ 12 bilhões no Brasil nos próximos anos, mas as negociações, desde então, têm andado a os lentos.
Em setembro, Mercadante havia dito que um dos principais problemas para a produção local do iPad era encontrar um sócio brasileiro capacitado.
No mês ado, o empresário Eike Batista anunciou sua disposição de ser parceiro da Foxconn, ao lado do BNDES. Mas ainda seriam necessários mais sócios locais para levar o empreendimento a frente.