
Jorge Gerdau, presidente do Conselho de istração do Grupo Gerdau,
Jorge Gerdau, presidente do Conselho de istração do Grupo Gerdau, vai participar, ainda que indiretamente e menos do que o esperado pelo PT, do governo Dilma.
O empresário gaúcho confirmou, ao sair de reunião de cerca de uma hora com a presidente eleita, Dilma Rousseff, em Brasília nesta quinta-feira, 02.
De acordo com informações da Zero Hora, Gerdau irá presidir um comitê de gestão e competitividade, órgão que ficará ligado diretamente à Casa Civil ou à Presidência da República. A reforma tributária será um dos focos do trabalho.
Fontes ligadas ao PT haviam ventilado em um primeiro momento que Gerdau assumiria o ministério de Desenvolvimento, a Secretaria de Assuntos Estratégicos ou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, cargos com maior vinculação ao governo.
"Eu não vou participar diretamente. A ideia é criar um núcleo para debater e ajudar o Brasil a alcançar plena competitividade nos mercados externos", afirmou Gerdau, segundo o Terra.
Durante o governo Lula, Gerdau foi um dos integrantes do chamado Conselhão, junto a outros 89 integrantes da sociedade civil e 13 ministros de governo.
Nomes importantes do setor empresarial como Abílio Diniz, do Pão de Açúcar, Paulo Skaf, da Fiesp e Raymundo Magliano Filho, da Bovespa, também participaram.
O assédio petista a uma das estrelas do empresariado nacional é antiga. Gerdau foi sondado para o ministério do Desenvolvimento na formação do segundo governo Lula, em 2006.
Pelo menos em parte, o amor é correspondido. Na saída de reunião, Gerdau afirmou que Dilma é uma “uma gestora muito sólida com entusiasmo de fazer as coisas continuarem se aprimorando".
De acordo com o iG, a Gerdau – cuja política é fazer doações para todos os principais candidatos - doou R$ 1,5 milhão para o comitê de Dilma Rousseff. A empresa teve lucro líquido consolidado de R$ 609 milhões no terceiro trimestre de 2010, queda de 7% frente ao registrado no mesmo período do ano ado.