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Golpe do WhatsApp mira políticos 5e5v3q

Políticos em Brasília são alvos de um sofisticado golpe envolvendo clonagem de números de telefone. 205o3a

18 de junho de 2018 - 06:29
Carlos Marun e Eliseu Padilha já foram afetados. Foto: Antonio Cruz/Ag Brasil

Carlos Marun e Eliseu Padilha já foram afetados. Foto: Antonio Cruz/Ag Brasil

Políticos em Brasília parecem ter se tornado os alvos de uma quadrilha especializada em um sofisticado golpe por meio do WhatsApp envolvendo clonagem de números de telefone.

Segundo relata o Brazil Journal, funcionários de operadoras de telefonia estão desativando números de clientes e transferindo os mesmos para criminosos.

De posse dos números, os golpistas podem assumir também as contas no WhatsApp das vítimas, a partir do qual começam a enviar solicitações de transferência de dinheiro para os contatos.

A mensagem aparece com o nome e a foto do usuário do Whatsapp em questão, e no mesmo histórico de conversas que já vinha sendo mantido anteriormente. 

Com frequência, os bandidos têm o ao histórico de mensagens, que podem incluir dados pessoais e detalhes que só as vítimas sabem, o que torna os pedidos de transferência de dinheiro ainda mais convincentes. 

Normalmente, o argumento dado pelo golpista é que o limite de transferência do aplicativo do banco acabou e ele precisa de um favor.

O golpe já vem acontecendo desde 2016, mas políticos em Brasília parecem ter se tornado um foco mais recentemente. É possível impedir o golpe alterando as configurações de privacidade do aplicativo.

Segundo um levantamento do UOL em março deste ano, o golpe já havia atingido mais de 20 deputados federais e até a alta cúpula do Governo.

Carlos Marun (Secretaria de Governo), Osmar Terra (Desenvolvimento Agrário), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Fernando Coelho (ex-ministro de Minas e Energia) já tiveram seus números clonados, bem como a vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti.

Em julho de 2016, a Polícia Civil do Maranhão desarticulou uma quadrilha acusada de aplicar esse tipo de golpe. 

Entre os seis presos, estava um funcionário de uma loja da Vivo. 

Não está claro como os criminosos tem conseguido tantos contatos de pessoas relacionadas com políticos. 

No golpe desarticulado em 2016, o alvo da clonagem geralmente eram pessoas com altas contas de telefone, que os criminosos suponham ter dinheiro.

Pode ser o caso que o funcionário de alguma operadora em Brasília está fazendo o mesmo hoje em dia, com a consequência de que pessoas com dinheiro na capital federal tenham relações com políticos.

O Brasil tem 120 milhões de usuários de WhatsApp, uma das maiores bases da empresa no mundo.

Por tabela, o serviço é um favorito entre golpistas. Só nos primeiros 20 dias de janeiro, uma série de golpes diferentes que afetaram 2,5 milhões de pessoas no país, de acordo com o Kapersky Labs.

A maioria das abordagens, no entanto, é bem mais básica que o golpe da capital federal. Normalmente,  os criminosos usam nomes de marcas famosas como Spotify, Cacau Show, Burger King, O Boticário, entre outros, para oferecer promoções boas demais para serem verdade.

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