O governo apresentou nessa quinta-feira, 12, uma proposta de redução do INSS de 20% para 14%, para os próximos três anos, o que representa uma diminuição gradativa de 2% ao ano.
Com a iniciativa, ao fim do período, o governo terá chegado a 6% de desoneração. A proposta é um dos primeiros pontos de reforma tributária que o governo Dilma enviará ao Congresso.
De acordo com informações publicadas no jornal Zero Hora, a desoneração não atingirá empresas cadastradas no Simples. Apenas os setores de serviços, serviços bancários, indústria e comércio, que no ano ado recolheram R$ 80 bilhões para a Previdência Social, serão afetados.
Para este ano, a previsão é de R$ 92 bilhões arrecadados com o imposto.
O governo ainda não revelou quais são as alíquotas. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse ao jornal gaúcho que a intenção é desonerar a folha para criar mais emprego, reduzir a informalidade e aumentar a competitividade das empresas.
“Algumas empresas vão ganhar e outras vão perder, mas queremos uma contrapartida, a redução da jornada de trabalho” salientou Paulinho da Força , deputado pelo PDT paulista, em entrevista ao jornal.
Conforme Zero Hora, o secretário geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, disse que a proposta é boa, mas que não pode tirar recursos da Previdência Social, já que cada ponto percentual reduzido significa um impacto de R$ 4 bilhões nas contas da Previdência.
Ainda não aprovada, a proposta pode entrar em vigor a partir de 2012.
A matéria completa da Zero Hora (para s) pode ser lida no link relacionado abaixo.
Governo pode reduzir INSS em 14% 6k115j
O governo apresentou nessa quinta-feira, 12, uma proposta de redução do INSS de 20% para 14%, para os próximos três anos, o que representa uma diminuição gradativa de 2% ao ano. Com a iniciativa, ao fim do período, o governo terá chegado a 6% de desoneração. A proposta é um dos primeiros pontos de reforma tributária que o governo Dilma enviará ao Congresso. 473c62
12 de maio de 2011 - 14:17