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Aldo Luiz Mees, diretor da IPM.
Gravataí, município de 255 mil habitantes na região metropolitana de Porto Alegre, acaba de adotar um sistema de gestão pública baseada em cloud computing da catarinense IPM.
São mais de dois mil usuários simultâneos com o ao programa na cidade. O novo sistema substitui uma infraestrutura composta por uma solução contábil e outra de folha de dois fornecedores diferentes e as planilhas usadas pelos outros departamentos.
A tecnologia já foi implantada no Planejamento, Compras e Licitações, Contabilidade, Patrimônio, Arrecadação, Fiscalização Fazendária, Gestão de Saúde, entre outros setores da prefeitura.
“O sistema anterior não tinha integração, era frágil. Agora, temos os setores unidos, com a velocidade da web, além de contribuir para a transparência, já que a população tem o à dotação orçamentária”, ressalta o secretário de Planejamento de Gravataí, Davi Severgnini, que acompanha de perto a implantação do sistema.
Segundo o secretário, até 2014 a Prefeitura de Gravataí estará com o Atende.Net implantado em todas as secretarias e órgãos da istração indireta.
A sexta maior cidade do Rio Grande do Sul em população, o munício é o quinto maior PIB do estado, com R$ 5,3 bilhões. Boa parte da pujança econômica é produto Complexo Industrial da General Motors, instalado no começo dos anos 2000.
Sediada em Florianópolis, a IPM é um dos maiores fornecedores de sistemas de gestão para prefeituras do Brasil, com uma base de 300 clientes.
A versão cloud do software, adotada em Gravataí, é uma aposta da empresa para o futuro. Foram investidos R$ 15 milhões ao longo de cinco anos de desenvolvimento da novidade.
Em março, o presidente da empresa, Aldo Luiz Mees, previu que em até três anos a base de clientes teria migrado totalmente para a novidade.
As soluções podem ser oferecidas em um data center construído em Florianópolis – outro será montado em Rio do Sul, onde a empresa mantém sua fábrica de software – ou hospedadas na infra dos clientes, como no caso do Tribunal de Contas de Santa Catarina.
“Os prefeitos querem ter o constante aos seus sistemas de gestão, já seja num tablet, notebook, celular” afirma o empresário catarinense, destacando que a necessidade de cobrir diferentes secretarias e órgãos municipais, além de abrir serviços pela Internet à população também incentivam uma abordagem cloud.
Além disso, contratar serviços em cloud significa cortar custos com infraestrutura de TI, diluindo em um aluguel mensal, o que pode ser atrativo para prefeituras com problemas de caixa.