Pierre Schurmann e João Kepler, fundadores da Bossa Nova Investimentos. Foto: Divulgação.
O Grupo BMG adquiriu uma participação na Bossa Nova, empresa de investimento semente liderada pelos empresários Pierre Schurmann e João Kepler.
A Bossa Nova tem mais de 150 startups no portfólio. Com a sociedade firmada com o BMG, a projeção para os próximos anos é atingir um número acima de 1 mil aportes. As empresas não revelam os valores envolvidos na transação.
Atualmente, o BMG tem três frentes de atuação em inovação e startups: as empresas Lendico (plataforma online de empréstimos) e BMG UpTech (para investimentos em startups em fase inicial) e o programa BMG Digital Lab, que busca parcerias com startups em estágio avançado.
Juntas, as organizações investirão, inicialmente e com recursos próprios, mais de R$ 100 milhões em startups nos estágios pre-seed e seed money (R$ 100 mil a 800 mil por negócio).
“Buscamos nos tornar referência como a maior e mais qualificada empresa de investimento pre-seed e seed no Brasil. Os resultados extremamente satisfatórios que conseguimos durante os últimos anos mostram que alcançamos a maturidade necessária para atuar como um player global. Com a entrada do BMG, fortalecemos ainda mais esse posicionamento”, afirma Pierre Schurmann, fundador e sócio da Bossa Nova Investimentos.
A Bossa Nova Investimentos manterá uma base em São Paulo, mas terá uma área istrativa e financeira na mesma sede do Grupo BMG, em Belo Horizonte.
“Agora, após a sociedade com a Bossa Nova, entramos definitivamente no jogo para nos tornarmos a maior micro Venture Capital com recursos próprios da América Latina”, destaca o vice-presidente do Grupo BMG, Eduardo Dominicale.
A Bossa Nova Investimentos realizou mais de 40 investimentos diretos em startups no Brasil e nos Estados Unidos em 2016. A empresa anunciou recentemente a inauguração de uma operação em Miami.
Já o Grupo BMG soma mais de 85 anos de atuação em diversos setores da economia. Além do Banco BMG, conta com empresas agropecuárias, de câmaras frigoríficas portuárias, de geração de energia limpa, infraestrutura para linhas de transmissão de energia, negócios imobiliários e tratamento de resíduos urbanos, industriais e hospitalares.