DESENVOLVIMENTO

Grupo Marista adota OutSystems 4e1q1q

24 de julho de 2014 - 15:27
Welington Siemiatkowski.

Welington Siemiatkowski.

O Grupo Marista, representante da ordem religiosa dos maristas no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, no Distrito Federal e na cidade de Goiânia, adotou a plataforma de desenvolvimento de aplicações da OutSystems.

Desde o início do uso da ferramenta, em 2013, já foram entregues mais de 30 projetos com a tecnologia.

“O sistema melhorou a previsibilidade e trouxe ganhos de redução no tempo de desenvolvimento dos projetos. Uma aplicação de formulário criada em uma hora levaria uma semana para tornar-se operacional se utilizadas as ferramentas antigas”, afirma Welington Siemiatkowski, gerente de tecnologia do Grupo Marista. 

Siemiatkowski coloca adoção do software da OutSystems em um contexto mais amplo, no qual a organização buscou deixar de fazer “TI pela TI”. 

A transformação no direcionamento estratégico da área remonta há cerca de três anos, quando três entidades mantenedoras fizeram a fusão de negócios que envolvem duas universidades [PUC-PR e a Católica de Santa Catarina], 17 colégios, cinco hospitais, duas instituições de ensino superior, uma instituição de ensino técnico, 25 unidades sociais e duas rádios.

O grupo prepara seu ingresso na modalidade de na universidade de Santa Catarina e um portal dos colégios. Toda plataforma básica está em cima do OutSystems. As primeiras entregas foram feitas em junho, mas o projeto mais amplo deve entrar em operação em dezembro.

[A ordem Marista no Brasil é dividida entre três organizações diferentes. No Rio Grande do Sul, a Rede Marista é a controladora da PUC-RS, 26 escolas e o Hospital São Lucas, entre outras atividades].

“Estamos em uma fase de amadurecimento e transformação”, pontua Siemiatkowski, gerente de tecnologia do Grupo Marista. “Fazíamos muita TI pela TI. Mas a tecnologia precisa estar voltada para o negócio”, adiciona.

Por exemplo, duas das três entidades mantenedoras privilegiavam fortemente o desenvolvimento interno em duas frentes. “Era Java e .Net na veia”, recorda o gestor, que adiciona: “trabalhávamos poucos projetos de alto nível”.

Aos poucos isso vem mudando. O executivo cita que agora, o que é core para cada frente de negócio onde o Grupo atua ou a ser buscado fora, com avaliação de soluções consideradas referência de mercado.

O desenvolvimento in-house limitou-se a atividades pontuais e para complementar especificidades que ferramentas “prontas” não atendem. 

Além desse, há pelo menos mais duas grandes iniciativas sobre a plataforma previstas para o futuro breve.  

Na visão do gerente, a TI amadurece no Grupo Marista e a postura frente aos projetos de desenvolvimento simbolizam esse momento. “Do estágio de onde saímos e onde nos encontramos, posso dizer que a evolução foi grande, mas ainda temos muito a caminhar”, conclui.

A Outsystems foi fundada em Portugal em 2001 e compete no mesmo nicho de mercado que a  brasileira Softwell e a uruguaia Artech, dona do software Genexus.

O principal parceiro no Brasil é a TrueChange, distribuidor exclusivo da marca no país. A empresa foi fundada pelos criadores da WPD, companhia brasileira de ERP para o setor da saúde, vendida no ano ado para a Agfa e usuária do software da Outsystems.

Os clientes por aqui incluem Globo e Queiroz Galvão. Em Portugal, a empresa possui clientes como Itaú e Liberty Seguros.

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