NOMES

Guzzo, ex-Cielo, é COO da Evox Global 545gz

Reforço de peso no time da plataforma de startups criada por Gilmar Batistela. 6l3v23

22 de março de 2023 - 05:40
Paulo Guzzo, COO da Evox Global.

Paulo Guzzo, COO da Evox Global.

A Evox Global, nova empresa de Gilmar Batistela, fundador da Resource, no momento uma das maiores integradoras de tecnologia do país, acaba de reforçar seu time com a contratação de um COO para tocar o operacional do negócio. 

O nome escolhido é Paulo Guzzo, um ex-CIO da Cielo que vem se dividindo entre o Brasil e os Estados Unidos há uma década, estando envolvido em investimentos em startups e empresas de tecnologia no setor de pagamentos como Livelo, Merchant e-Solutions e Muxi.

É um bom background para o cargo de COO na Evox Global, cuja proposta é intermediar a venda de tecnologia de startups para médias e grandes empresas, no Brasil e nos Estados Unidos (Guzzo mora em Miami, assim como Batistela).

“Venho me envolvendo no dia a dia da empresa não somente em aspectos operacionais mas também em uma maior aproximação com clientes potenciais”, diz Guzzo.

Guzzo está envolvido no negócio desde o começo, tendo sido um integrante do conselho consultivo da Evox Global, que tem outros nomes conhecidos como Flavio Pripas (CSO da Digibee e um dos criadores do Cubo) e Felipe Pontieri (investidor da WOW e diretor de Tecnologia da Dasa). 

A Evox Global foi anunciada no ano ado, com um investimento de R$ 15 milhões na sua infraestrutura tecnológica, instalações e profissionais. 

O portfólio é composto de soluções de 50 startups do Brasil e do mundo, selecionadas a partir da análise de 500 nomes.

A ideia é facilitar a contratação no cliente final, garantindo que as soluções das startups atendam aos requisitos de segurança e homologação exigidos, especialmente por organizações de grande porte. 

E quem são as startups selecionadas? Sobre isso, a Evox Global faz mistério, provavelmente para preservar a sua vantagem competitiva, que é justamente conhecer as startups com soluções quentes. 

A empresa fala apenas em um portfólio com soluções para segmentos como serviços financeiros, seguros, varejo, indústria, saúde e bem-estar, educação, agricultura, óleo e gás, transporte e logística, eletricidade, setor público e social e telecomunicações, o que é quase tudo que se pode imaginar.

A reportagem do Baguete pediu alguns detalhes sobre o tipo de soluções oferecidas e elas incluem uma plataforma para automação de iniciativas de ESG; uma solução para setor financeiro; um software de RPA e outro de extração de dados de imagens, tudo na nuvem. 

NICHO EM EVOLUÇÃO

O nicho que a Evox Global está entrando não é totalmente inexplorado, para dizer o mínimo. Já existem diversos players focados em intermediar a entrada de soluções de startups em grandes empresas. 

o a potenciais clientes é uma moeda tão importante para aceleradoras, fundos de investimentos e plataformas de crowdfunding do que o próprio dinheiro em si (daí o tão famoso conceito de “smart money”). 

Ao longo dos últimos anos, literalmente dezenas de grandes empresas organizaram iniciativas de inovação aberta, que no final das contas são seleções de potenciais fornecedores, ou de mesmo de alvos para aquisição.

A questão é que as duas fórmulas parecem estar chegando nos seus limites. A crise econômica fez o capital fugir das startups, que têm reagido com grandes cortes de pessoal, em tentativas cada vez mais desesperadas de aumentar a lucratividade.

A fórmula da Evox Global, no entanto, depende de algumas coisas para dar certo. 

Tanto compradores como vendedores precisam encontrar parceiros que não encontrariam de outra forma e os projetos precisam efetivamente ter sucesso. A Evox Global tem alguns pontos a favor para executar isso, muito ligados à figura do fundador.

Batistela já se divide entre os Estados Unidos e o Brasil há pelo menos uma década, acumulando networking dos dois lados. 

Somado a isso, o executivo tem uma trajetória empresarial de sucesso. O fundador da Evox Global começou a carreira nos primórdios da informática no Brasil, como programador na VASP em 1978, onde ou oito anos. Depois, foram mais cinco como líder de projetos na Alpargatas, entre 1986 e 1991.

Nas duas empresas, Batistela esteve envolvido no desenvolvimento de sistemas de gestão, então um tema de ponta, o que deve ter dado a deixa para fundar a Resource em 1991, um pouco antes do começo dos grandes projetos de ERP de players internacionais no país.

Com o tempo, a Resource se tornou uma grande parceira da SAP no país, além de oferecer uma ampla gama de outras tecnologias. 

Quando foi vendida para investidores internacionais em 2019, a empresa tinha 3 mil funcionários e faturamento próximo de R$ 500 milhões. 

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