
O Hospital Universitário Pedro Ernesto é uma das unidades do complexo da UERJ. Foto: Divulgação.
O Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), a Policlínica Piquet Carneiro (PPC) e as demais unidades que compõem o Complexo de Saúde da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) estão em processo de implantação do Soul MV, plataforma de gestão hospitalar.
Em busca de informatização e oferta de serviços fundamentada em um modelo de gestão, o Complexo de Saúde da UERJ buscou a solução para obter uma visão integrada de processos clínicos, istrativos, financeiros, operacionais e estratégicos.
A plataforma engloba desde o agendamento de uma consulta até a utilização do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) e de ferramentas estratégicas, como o Business Intelligence (BI) e o Balanced Scorecard (BSC).
Utilizando atualmente sistemas não unificados e incompletos, o complexo enfrenta desafios como perda de dados, duplicidade de registros de pacientes, controles e acompanhamentos gerenciais, planejamento de ações coordenadas, adotação de metodologias padronizadas e dependência do prontuário em papel.
Com a implantação do Soul MV, a previsão é de que ainda este ano o Complexo de Saúde da UERJ obtenha controle da aplicação dos recursos públicos; padronização de processos; integração e fluxo de dados entre setores; gerenciamento de compra, distribuição e consumo de materiais, medicamentos e OPMEs; monitoramento de indicadores de desempenho e controle de estoque.
De acordo com o coordenador de Planejamento e Análise de Custos da Superintendência de Saúde, Dércio Santiago Júnior, o uso do sistema MV também tem como objetivo a garantia de ações coordenadas entre as unidades, a economia de recursos e o aumento da oferta de serviços.
Para os profissionais da área acadêmica, entre os benefícios esperados com o uso do sistema está a construção de um banco de dados de pesquisa com indicadores operacionais e clínicos. Nesse ponto, o principal aliado será o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).
A solução, que faz parte do Soul MV, permite a digitalização e o compartilhamento da informação clínica e istrativa dos atendimentos realizados a cada paciente entre hospitais, operadoras de planos de saúde, clínicas e laboratórios.
A MV contabilizando uma receita líquida de R$ 161 milhões em 2014, crescendo 20% em relação à receita de 2013.
Em 2014, a MV conquistou mais de 70 novos clientes, entre hospitais, unidades de pronto atendimento, secretarias de saúde e operadoras de planos de saúde, como o Hospital Santa Izabel (BA), a Santa Casa de São Carlos (SP), a Prefeitura Municipal de Itu (SP) e a Secretaria de Saúde do Piauí.
Para 2015, o plano da companhia é manter o percentual de crescimento na faixa dos 20%
Com mais de 800 clientes no Brasil, na África e na América Latina - entre hospitais, operadoras de planos de saúde e saúde pública – a MV conta com um total de 100 mil médicos e 250 mil profissionais usando as plataformas da empresa.