
Foto: Flickr / Patrick H~
Três novas localidades acabam de entrar para a área de cobertura da estratégia de expansão regional da IBM no Brasil: Maringá, Macaé e a região do Vale do Paraíba, que compreende o interior de São Paulo e algumas cidades do Rio de Janeiro.
Com isso, sobe para 38 o número de praças cobertas pela estratégia, que iniciou em 2010 e visa a montagem de estruturas de atendimento por meio de funcionários diretos dedicados ou parceiros de negócios, que hoje chegam a dois mil em todo o país.
Segundo Célia Zappa, líder de Expansão Regional da IBM Brasil, o objetivo é reforçar a presença em regiões onde o mercado está aquecido, com potencial de negócios em TI principalmente nos setores de infraestrutura, varejo, finanças, telecom, saúde e educação.
“Desde 2008, a IBM aumentou em quase 30% o número de cidades-foco no Brasil”, conta Célia. “Para atuar nas novas praças, operamos um modelo de prestação de serviços presencial e online, o que permite aos clientes serem atendidos em qualquer localidade, com custo competitivo”, completa.
Ainda segundo a executiva, a estratégia de expansão se baseia no cenário promissor da TI brasileira desenhado por análises como as da IDC, segundo a qual este mercado deve crescer cerca de 10% em 2012; e do Gartner, que apontam que as companhias da América Latina vão investir US$ 384 bilhões em TI este ano, no que o Brasil terá fatia de 40%.
O plano, que já incluiu também a abertura de Centros de Continuidade de Negócios e Resiliência em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, além da captação de parceiros em cidades menores, como no Sul já são exemplos Caxias do Sul, ville e Londrina, a também por alianças com desenvolvedores independentes e instituições de ensino.
Em 2011, o Smart Professional, iniciativa que reúne profissionais, professores e estudantes universitários para capacitação em tecnologias IBM, teve quase sete mil participantes e certificou mais de duas mil pessoas em 14 universidades de todo país.
“Os temas da capacitação são definidos pelas empresas da região, o que garante sua adequação às necessidades locais. Este ano, novas instituições em todo o país farão parte do programa”, garante Célia.
A expansão foca tecnologias e serviços como cloud computing, terceirização de infraestrutura, data center, storage, servidores e softwares para gestão da informação, colaboração e segurança.
Tecnologias de “cidades inteligentes”, com foco nas cidades–sede da Copa de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, também serão enquadradas.
A estratégia não se atém ao Brasil: globalmente, a expansão regional da IBM também engloba Rússia, Índia, China, partes da Ásia, África e Oriente Médio, América Latina, Europa Central e Leste.
Esses mercados fazem parte da unidade de Growth Markets da IBM, que em 2011 representou 22% da renda da companhia, segundo Célia.
“A expectativa é que seu rendimento corresponda a 30% da receita da IBM até 2015”, comenta a executiva.