
IBM quer ficar mais próxima das pequenas. Foto: Adriano Castelli / Shutterstock.com.
A IBM oferecerá visitas e consultoria em tecnologia para as 150 empresas participantes até o momento do programa Start-Up Brasil, que oferece recursos de até R$ 200 mil do governo federal a fundo perdido para empresas nascentes de tecnologia.
Em nota, a organização do Start-Up Brasil não dá maiores detalhes sobre os termos e condições sob as quais a IBM apoiará as empresas participantes.
“Nossa intenção é visitar as empresas, oferecer mentoring, palestras, conversar com os empreendedores e entender o que falta para que o negócio deles se torne um sucesso”, conta Claudio Bessa, executivo de Desenvolvimento de Ecossistema da IBM para a América Latina. “Vamos mostrar que a IBM está ao alcance dessas empresas”, finaliza.
O Start-Up Brasil está no momento com inscrições abertas para as 50 vagas da sua quarta turma de participantes
A iniciativa já recebeu mais de 2.200 inscrições e selecionou 131 startups nas turmas 1 e 2, das quais, até o momento, 95 foram efetivamente apoiadas após firmarem contrato com as aceleradoras que operam o programa.
A turma 3, cuja seleção foi anunciada no começo de setembro, está em processo de negociação com as aceleradoras.
Após a divulgação das startups selecionadas pelo programa, cada empresa tem 60 dias para negociar com até seis aceleradoras das 12 qualificadas pelo programa e fechar negócio com uma delas.
Além dos R$ 200 mil do governo federal, que devem ser orientados para contratações, as selecionadas recebem um aporte financeiro da aceleradora, que pode variar de R$ 20 mil a R$ 200 mil para inserção no mercado.
A meta do governo é colocar até 2015 cerca de R$ 60 milhões em 300 novas empresas.
As aceleradoras que estão participando desde a primeira edição são a Acelera MGTI, de Belo Horizonte, 21212 e Papaya Ventures, do Rio de Janeiro; Aceleratech e Wayra, de São Paulo e Start You Up, de Vitória.
Os nomes das aceleradoras são revistos a cada edição. Na última turma entraram WOW e Ventiur.net, duas aceleradoras sediadas em Porto Alegre, Acelera Cimatec, de Salvador; Baita Aceleradora, de Campinas; C.E.S.A.R. Labs, de Recife e a TechMall (PDITec), de Belo Horizonte.
A gestão da operação geral do programa foi transferida em agosto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para Softex, o equivalente para o setor de tecnologia da agência de promoção de exportações Apex.
A OSCIP atende 2 mil empresas no Brasil e é controlada por um conselho no qual participam meio a meio representantes de entidades setoriais como Brasscom, Abinee, Assespro, ABES e representantes de diversos órgãos de governo como cinco ministérios, o BNDES, IBGE e INPI, além de organizações de modelo misto como Embrapa, Sebrae e CNPQ e o Sistema S.