
Roger Müller. Foto: divulgação.
Depois do DBA as a Service, lançado em 2010 e que já rende mais de 30 clientes na carteira de ativos, representando 50% da receita, a gaúcha Ilegra aposta em outra oferta como serviço: o Basis as a Service, incrementando a área SAP.
A meta, segundo o diretor de SAP e Alianças da Ilegra, Roger Müller, é garantir de três a qutro contratos com empresas de médio e grande porte, da região Sul e Sudeste, este ano.
No foco, setores de ambientes complexos de missão crítica, como indústria e eletroeletrônica, no que a Serra Gaúcha entra forte no mapa.
Ano que vem, o foco se expande, abrangendo inclusive o exterior, para onde deve crescer toda a oferta da Ilegra.
Os contratos de BaaS estão disponíveis na modalidade 8x5 ou 24x7.
Há, ainda, três formas distintas de adesão: istrasion Security, com istração e criação de usuários e funções de negócios conforme regras definidas para o ambiente SAP; Basis istration, com monitoramento e manutenção do ambiente por meio de ações e checks diários do sistema, ou as duas modalidades integradas.
“O BaaS oferece escalabilidade de profissionais, redução de riscos e falhas no ambiente SAP, tudo a um custo mensal fixo e com a garantia de execução por uma equipe especializada, o que elimina custos com recrutamento, treinamento e retenção de recursos humanos”, comenta Müller.
UM POR UM
Segundo ele, a Ilegra dispõe de um manager dedicado ao ambiente SAP de cada cliente.
“É a forma de garantir um atendimento personalizado”, destaca ele. “O serviço de Basis é a chave para o SAP funcionar sem interrupção, e sua istração é essencial, o que é otimizado por nosso modelo pronto, com processos preparados”, finaliza.
SERVIÇO LUCRATIVO
Se depender dos últimos resultados na área “as a service”, a Ilegra não tem do que duvidar em relação ao BaaS: o DBA como serviço, por exemplo, já rendeu clientes como Dimed Panvel, grupo composto por distribuidora de medicamentos e perfumaria, além de uma rede de mais de 300 farmácias espalhadas pela região Sul.
No contrato, fechado no ano ado, a Dimed integrou sua base de mais de 6 TB de dados nas mãos da Ilegra, compreendendo todas as bases corporativas que am os negócios do grupo, além da base central usada nas vendas online e em todos os PDVs físicos.
Conforme Carlos Dottori, CIO da Dimed Panvel, a opção por terceirizar a gestão da base de dados se refletiu em ganho de escala e economia: a empresa abriu mão de ter uma pessoa, presencialmente, para ter mais serviço.
“O contrato desonerou nosso time, que pode assumir muito mais o papel de acompanhamento e gestão, dedicando-se a questões estratégicas da companhia”, ressaltou o CIO, à época do projeto.
Ao todo, a carteira da Ilegra soma aproximadamente 60 clientes, abrangendo nomes como John Deere, MWM e TNT Mercúrio, entre outros.
RUMO AOS R$ 15 MILHÕES
A companhia, que tem sede em Porto Alegre e unidade comercial em São Paulo, fechou o primeiro trimestre de 2012 com faturamento de R$ 3,39 milhões, alta de 20% sobre o mesmo período do ano ado.
O resultado representa uma re-aceleração dos negócios da companhia, que fechou o ano ado com faturamento de R$ 12,5 milhões, cerca de 5% a mais sobre o resultados de 2010, e projeta encerrar este ano com R$ 15 milhões.