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Foto: Divulgação
O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, vai expandir a atuação da sua incubadora para apoiar startups de todo o país de forma híbrida ou completamente remota.
Desde 1999, o Inatel apoiava apenas empresas fundadas por alunos e ex-alunos. Ao longo das décadas, o instituto chegou a criar mais de 70 negócios, que geram hoje aproximadamente R$ 550 milhões em faturamento todos os anos.
Entre elas, estão Alba Energia, Ativa Soluções e 4Intelligence.
A nova decisão é resultado de um investimento do governo federal no instituto, que ou a ser sede do Centro de Competência Embrapii em Tecnologia e Infraestrutura de Conectividade 5G e 6G.
Ao todo, serão injetados R$ 60 milhões na instituição ao longo de 42 meses por meio de ações que unem a ampliação e fortalecimento de competência científica e tecnologia.
Segundo reporta o site Startups.com.br, isso envolve as áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação, formação e capacitação de recursos humanos, e atração e criação de startups.
Para cumprir esse último objetivo, o instituto se propôs a tornar híbridas as etapas da incubadora, como rodadas de negociação, palestras e hackathons.
Criado em 1965, o Inatel é um centro de ensino, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias nas áreas de desenvolvimento de software, hardware, consultoria e calibração de equipamentos.
O instituto foi a primeira instituição de ensino superior de engenharia de telecomunicações do Brasil. Atualmente, oferece sete graduações em engenharia, além de cursos de pós-graduação lato sensu, cursos a distância e mestrado e doutorado em telecomunicações.
Júlia Facca 1k1ag
Repórter no Baguete Diário