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INCA atua na prevenção e controle do câncer no Brasil (Foto: Divulgação)
O Instituto Nacional do Câncer (INCA), órgão auxiliar do Ministério da Saúde com sede na capital carioca, foi alvo de um ataque cibernético que afeta a área de radioterapia da instituição e a marcação de consultas desde o último sábado, 27.
Em nota, a instituição informou “que seu sistema de tecnologia foi invadido”, sem dar detalhes técnicos sobre a natureza do ataque.
De acordo com o órgão, o programa de segurança interna do sistema em questão foi ativado logo que o incidente foi identificado. Em busca de assegurar a proteção dos dados, o instituto relata ter interrompido os serviços de tecnologia para evitar “danos colaterais”.
O maior impacto teria sido no setor de radioterapia, o único que precisou ser suspenso temporariamente.
Já as consultas agendadas estão acontecendo normalmente, porém com anotações manuais das receitas e da evolução dos pacientes. As marcações de consultas subsequentes não estão sendo realizadas.
As internações, cirurgias, quimioterapias e o funcionamento do Centro de Terapia Intensivo (CTI) continuam normais. As outras quatro unidades do INCA não foram afetadas.
Em nota, o instituto disse reafirmar seu “compromisso com a saúde e bem-estar dos pacientes, suas famílias e colaboradores” e estar “acompanhando de perto os desenvolvimentos do trabalho da equipe de TI para assegurar que o serviço ao público não seja prejudicado, e as marcações possam ser retomadas”.
Criado em 1937, o INCA atua na prevenção e controle do câncer no Brasil, como um centro de referência de assistência em oncologia do Ministério da Saúde.
No ano ado, a instituição divulgou um estudo que estima que são esperados 704 mil novos casos da doença no Brasil para cada ano entre 2023 e 2025.