LABORATÓRIOS

Indústria do Petróleo incentiva produção 3D 1y6n43

Com investimentos de R$ 10 milhões, laboratórios da PUC-Rio e do INT receberam equipamentos. 1u4o5l

12 de setembro de 2014 - 12:42
Laboratórios receberam novos equipamentos. Foto: PUC-Rio.

Laboratórios receberam novos equipamentos. Foto: PUC-Rio.

Laboratórios do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) estão sendo estruturados para desenvolver protótipos em terceira dimensão (3D). Os novos equipamentos são frutos do projeto Fabricação Digital, parceria com a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). 

Com investimentos no valor de R$ 10 milhões, o projeto foi concebido para prestar serviços à indústria de óleo e gás com tecnologia nacional.

O laboratório do INT recebeu duas impressoras 3D com capacidade para imprimir peças de grandes proporções. 

A área de engenharia da Petrobras vai encomendar ao laboratório um modelo em polímero de navio-plataforma do tipo FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading System) - modelo flutuante de produção, estocagem e escoamento, que permitirá testar interfaces entre o casco e as instalações que ficam acima da linha da água da embarcação, denominada topside. Um navio desse tipo mede 400 metros.

O gerente de Tecnologia Naval e Offshore da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Jorge Bruno, destacou que a encomenda é inédita no mundo. Para ele, o desenvolvimento de protótipos e o lançamento de novos equipamentos com base em novos materiais ganhou agilidade.

“É quase infinita a possibilidade de fabricação digital com impressão 3D. O uso desses protótipos é útil para outras empresas do setor de petróleo e gás, além da Petrobras, bem como para todos os demais setores”, avaliou.

No Núcleo de Experimentação Tridimensional (Next), do Departamento de Artes e Design, a novidade é o braço robô Kuka, o primeiro em uma universidade brasileira a fazer prototipagem. 

A ferramenta produz modelos de grandes dimensões por meio do processo de desbaste. A partir do bloco de material bruto, o robô esculpe a peça, camada a camada, com base no projeto 3D feito no computador.

Os seis eixos da máquina permitem grande amplitude de movimentos, e a cabeça removível faz com que o braço possa esculpir uma grande variedade de materiais, como poliuretano, isopor e madeira. O operador ajusta a velocidade da operação por um controle remoto.

O Next também recebeu uma impressora 3D em alta definição que utiliza um processo inverso ao de desbaste, o de adição, no qual os modelos são construídos camada a camada. Cada impressora pode imprimir apenas uma variedade de material, com limite de tamanho.

No Laboratório de Desenvolvimento de Protótipos (LDP), o novo equipamento de impressão 3D pode imprimir até oito tipos de metal, como titânio, alumínio e aço. Ao contrário da impressora do Next, a máquina pode produzir não apenas protótipos mas também produtos finais, como peças para ROVs (veículos submarinos operados remotamente). 

Cada componente demora de 10 a 12 horas para ser feito, e não pode ser maior do que 40 centímetros.

O laboratório também ganhou um microtomógrafo, que funciona como um microscópio 3D. Ele verifica falhas no material, a porosidade do metal, e o comportamento da peça sob condições variadas de pressão, temperatura e umidade.

O Grupo de Inovação e Gestão Ambiental (Giga) recebeu oito novos equipamentos para complementar a produção de protótipos de sistemas embarcados. Antes do Projeto Fabricação Digital, o laboratório se dedicava apenas à produção de softwares. 

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