
Um grande mimimi. Foto: divulgação.
Esta terça-feira, 07, marcou o início das vendas da Xiaomi no mercado brasileiro, que abriu sua loja virtual para comercializar o primeiro lote de seu badalado smartphone Redmi2. Entretanto, em meio ao esgotamento rápido do estoque e problemas de o ao site, consumidores ficaram insatisfeitos com o começo da fabricante chinesa.
Muitos consumidores que já tinham feito o pré-cadastro uma semana antes para garantir seu aparelho não conseguiram concluir sua compra. O "evento de compras" durou do meio-dia até as 14 horas, quando a empresa informou que o lote inicial tinha acabado.
Em seguida, muitos usuários relataram nas redes sociais falhas na atualização, problemas no o à página e falta do e-mail de confirmação da compra. Alguns consumidores indignados chegarm a dizer que não tentariam novamente comprar aparelhos da marca.
“Não vou esperar. Esperei por semanas para nada. Vou comprar o Asus Zenfone”, escreveu uma consumidora chamada Claudia Francisco. “Tem que esperar de uma em uma semana para poder comprar? Vocês não estão com essa bola toda não!”, reclamou Patrick Oliveira.
A aparição de de consumidores insatisfeitos é uma mudança curiosa em meio à surpreendente onda de consumidores brasileiros interessados na oferta da empresa chinesa, que é considerada a "Apple chinesa", conquistando o mercado asiático com uma estratégia composta por aparelhos bons e baratos, aliada a campanhas de marketing altamente sociais.
A Xiaomi não deu detalhes sobre o tamanho do lote oferecido inicialmente, mas segundo destacou Hugo Barra, diretor internacional da Xiaomi, foi composto de celulares já fabricados no Brasil pela Foxconn e uma remessa importada de 3,2 mil aparelhos, conforme indicou o IDC.
No Brasil, a empresa preferiu por um modelo de vendas e distribuição próprio, sem parcerias com varejistas ou operadoras. Segundo a empresa, este modelo é o que garante a empresa os preços competitivos. Na China, a empresa já vendeu lotes de 1,2 milhões de aparelhos em horas em seu site oficial de vendas.
Entretanto, para o consumidor brasileiro, a plataforma [B]Seller, da B2W Digital - empresa ligada aos sites Submarino e Americanbaguete-br.diariodoriogrande.com e responsável pelo site de vendas da Xiaomi - não segurou o fluxo de os atrás dos produtos da fabricante.
Em resposta à imprensa, a empresa afirmou que está trabalhando para levantar todas as questões e deve manter os participantes informados. A companhia fará eventos de venda semanais todas as terças feiras - o pré-cadastro para o evento da semana que vem será aberto nesta quarta-feira, 08.