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Equipamentos conectados em sua casa. Foto: flickr.com/photos/samsungtomorrow.
O mercado de internet das coisas (IC) renderá US$ 8,9 trilhões em 2020. A consultoria IDC acredita que o segmento apresentará um crescimento anual (CAGR) de 7,9% entre 2013 e 2020.
Esse mercado integra comunicação máquina a máquina e sensores de medição.
De acordo com a consultoria, os estímulos para o desenvolvimento da IC incluem a contínua expansão de “smart cities”, dos automóveis e das casas inteligentes, além de uma cultura de conectividade pessoal.
“A dinâmica da Internet das Coisas é impulsionada por uma série de fatores. Não há dúvida de que as empresas e a procura no segmento doméstico existem e continuarão a se expandir”, diz o analista da IDC, Vernon Turner, para o site Cio In.
A expectativa da IDC é que a base instalada da IC seja cerca de 212 milhões de produtos mundialmente até o final de 2020. Para isso, é preciso enfrentar alguns desafios como, por exemplo, a falta de normas, de capacidade de expansão global e de um ecossistema de desenvolvimento de aplicações.
No caso dos usuários, entre as dificuldades estão a carência de sensibilidade para esse assunto e outras prioridades de mobilidade e TI.
A gigante Cisco também aposta na evolução desse setor. Para a companhia, as vendas deste ano renderão cerca de US$ 613 bilhões às empresas no mundo todo. No entanto, a Cisco acredita que o mercado de equipamentos conectados à web poderá chegar a impressionantes US$ 14,4 trilhões na próxima década, somando mercados de M2M, P2P e P2M.
A pesquisa indica que dentre os 12 países pesquisados, o Brasil está na 10ª posição entre os países com empresas investindo em equipamentos conectados e deve gerar US$ 17,3 bilhões neste ano.
Os Estados Unidos e a China liderarão o ranking com US$ 253 bilhões e US$ 76,9 bilhões, respectivamente.