
A Internexa investirá US$ 120 milhões em fibras ópticas escuras. Foto: yienkeat/Shutterstock.
A Internexa investirá US$ 120 milhões em fibras ópticas escuras nos sistemas de cabos submarinos PCCS e SAM-1, que interligam Brasil e Colômbia com os Estados Unidos.
O investimento inclui a aquisição e implementação de equipamentos de transmissão óptica necessários para iluminar a rede submarina e integrá-la à rede regional da Internexa. Além disso, o investimento ainda inclui sistemas submarinos a serem construídos futuramente para melhorar a conectividade entre o Brasil e os Estados Unidos.
Segundo a empresa, o novo desenvolvimento significa que a região terá um anel de fibra óptica completamente fechado, que protege o Brasil frente a eventos externos que podem impactar sua conexão com a internet e converte a Internexa em um Tier-1 latinoamericano, pois a companhia terá cobertura internacional própria e conexão com os principais data centers mundiais.
“A Internexa pretende ser um protagonista na cadeia de IP do continente. Nosso tráfego de dados vem crescendo rapidamente e estamos comprometidos com o crescimento da indústria de telecomunicações, realizando investimentos cada vez mais significativos”, afirma Genaro Garcia Dominguez, CEO da empresa.
Com o novo projeto, toda a América do Sul terá um anel óptico misto (terrestre/submarino). Assim, frente a qualquer evento que afete alguma das principais vias de comunicação do Brasil, o país contará com um ativo estratégico que garanta um caminho alternativo sempre disponível.
Com os investimentos, a rede da companhia a dos atuais 30.000 km terrestres para quase 49.000 km de cabos de fibra óptica.
Desde o início de sua atuação no Brasil, há aproximadamente três anos, a Internexa ampliou sua rede em quase 95%. De origem colombiana, a companhia faz parte da ISA, com 33 filiais distribuídas por Colômbia, Peru, Chile, Bolívia, Equador, Argentina, Panamá e América Central.
No Brasil, a empresa está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Atualmente possui 6,8 mil km de rede no país e um projeto de ampliação da rede no Estado de São Paulo.