
Não-Me-Toque agora tem anel óptico. Foto: divulgação.
O Governo Federal entregou na última sexta-feira, 22, a estrutura de anel óptico na cidade de Não-Me-Toque, interior do Rio Grande do Sul, habilitando o município de 16,7 mil habitantes como a terceira cidade do estado no programa Cidades Digitais.
Não-Me-Toque recebeu um anel de fibra óptica de 14 quilômetros, que interliga 18 pontos. Os locais conectados pela rede incluem escolas, postos de saúde, telecentros e praças públicas. Os investimentos do MiniCom somaram R$ 566 mil.
Além do anel de fibra óptica, a rede das Cidades Digitais permite a instalação de equipamentos e softwares, e técnico e aplicativos nas áreas de saúde, educação e gestão financeira e tributária, e pontos gratuitos de wi-fi para a população.
Segundo o setor de TI do município, a estrutura integrará postos de saúde, cerca de vinte escolas municipais, além de dois hospitais e duas escolas estaduais à conexão de alta velocidade via fibra.
O projeto de implementação da estrutura ficou por conta da Petcom, companhia paulista responsável pelos contratos do Cidades Digitais na região Sul do país.
Segundo Jefferson D'Ávila, secretário de Inclusão Digital do MiniCom, a chegada do anel óptico ao município vai trazer facilidades para a população, como serviços públicos mais rápidos e eficientes.
"A Cidade Digital de Não-Me-Toque tem um potencial enorme de movimentar a economia da região, atraindo investimentos privados que necessitam da infraestrutura de fibra óptica e também por meio de parcerias", acrescenta.
A agroindústria é a principal atividade econômica da cidade. Fabricantes de máquinas agrícolas e desenvolvedores de softwares estão sediados no município. Um dos nomes de peso que tem sede na cidade é a Stara, referência em agricultura de precisão.
Atualmente em 46 localidades do país, o programa Cidades Digitais conta com três municípios no Rio Grande do Sul - Não-Me-Toque, Jari e São Miguel das Missões.
Lançado em 2012, o programa Cidades Digitais contemplou 80 municípios na primeira seleção e, no ano seguinte, ao ser incorporado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), selecionou outras 262 localidades com menos de 50 mil habitantes.