
Leandro Jesus, CEO da Elo Group, e João Cruz, CEO da Lecom. Foto: Divulgação.
A carioca EloGroup – startup criada em 2007 – e a paulista Lecom, fabricante de software fundada nos anos 90, estão se unindo e investindo R$ 20 milhões para a criação de um novo sistema de gestão de processos de negócios.
Com faturamento consolidado previsto em pouco menos de R$ 40 milhões em 2015, a meta das empresas é chegar a R$ 80 milhões dentro de 2 anos e ultraar os R$ 100 milhões em 2019.
“São metas bastante factíveis e até conservadoras”, diz João Cruz, fundador e CEO da Lecom, que nos últimos 5 anos tem investido 50% dos resultados da empresa em pesquisas, conta na qual foram ainda agregados aportes obtidos junto ao BNDES e à Finep.
O produto com que as duas empresas pretendem chegar aos R$ 100 milhões de faturamento em 4 anos se baseia em uma tecnologia de BPM (Business Process Management, ou gestão de processos de negócios).
Tratam-se de programas para refinar a maneira como as empresas organizam qualquer ação. Uma simpes compra de papel de impressora pode implicar em dezenas de os, tomadas de decisões e tempo de funcionários. Softwares de BPM olham processos como esse e mostram caminhos novos para torná-los mais simples, eficazes e baratos.
Segundo Cruz, só no último ano mais de 1 milhão de processos de negócios foram feitos por meio da plataforma da Lecom, instalada em cerca de 100 companhias, a exemplo da BMW, Honda e Melitta.
“Um processo de negócio pode ser desde a compra de lápis até a maneira de produzir um motor, cada qual envolvendo às vezes dezenas ou centenas de os e decisões”, diz Cruz.
Somadas, Lecom e EloGroup reúnem mais de 300 funcionários, têm presença em todos os estados brasileiros além de operações em mais de 10 países e atendem a mais de 500 clientes corporativos, entre eles Bematech, Penalty e a Prefeitura de Santos.
Em 2014, a Lecom registrou faturamento de R$ 10,1 milhões, o que representou uma queda de quase 28% em relação aos R$ 14 milhões alcançados em 2013.