SEGURANÇA

IOS 18 reinicia após 72h parado 2m2y4t

Função criptografa dados e dificulta ação de criminosos e investigações policiais. 4t562h

18 de novembro de 2024 - 10:43
Foto: Depositphotos

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A nova versão do sistema operacional da Apple, o iOS 18, traz uma funcionalidade de segurança que reinicia o celular automaticamente após 72 horas de inatividade.

A função, denominada “boot por inatividade”, não foi mencionada pela big tech, mas foi descoberta pela pesquisadora Jiska Classen e divulgada em suas redes sociais.

Esse comportamento torna o iPhone mais difícil de ser hackeado e aumenta a proteção dos dados dos usuários em casos de furto. 

No entanto, investigadores policiais criticam a funcionalidade, alegando que ela prejudica o uso de ferramentas forenses.

A polêmica ganhou destaque nos Estados Unidos após investigadores da polícia de Detroit, Michigan, chegarem à mesma conclusão de Classen e relatarem dificuldades para desbloquear aparelhos envolvidos em crimes.

Quando ocorre esse tipo de boot, os dispositivos entram no estado conhecido como BFU (Before First Unlock – antes do primeiro desbloqueio), o que faz com que todos os dados do usuário fiquem totalmente criptografados, dificultando quase que completamente o o.

Em versões anteriores do sistema, os celulares permaneciam no estado AFU (After First Unlock – após o primeiro desbloqueio), no qual nem todos os dados eram criptografados. Nesse caso, ferramentas forenses desenvolvidas especificamente para ar informações em aparelhos bloqueados conseguiam extrair dados com maior facilidade.

Especialistas classificam esses dois estados como "quente" (AFU) e "frio" (BFU). Um aparelho em estado "quente" indica que o usuário já digitou a senha correta em algum momento, armazenando informações na memória e facilitando o o a elas.

A cada atualização, a Apple adiciona novos recursos de segurança, mas enfrenta críticas de autoridades policiais, que a acusam de dificultar o trabalho de investigação.

Em 2016, o FBI chegou a levar a Apple ao tribunal para obrigar a empresa a desbloquear o celular de um atirador em massa. Porém, o desbloqueio só foi possível graças à empresa australiana de segurança cibernética Azymuth Security.

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