
Aplicações de NFC, como a da foto, começam a ganhar corpo no Brasil. Foto: Flickr.com/streamishmc
A tecnologia da Gemalto, sa de segurança digigal que no Brasil tem fábricas na Grande Curitiba, é base do que a companhia afirma ser o primeiro programa de pagamentos NFC móveis do Brasil, movido com a TIM e o Itaú.
Trata-se de um projeto de mobile payment utilizando o cartão SIM UpTeq NFC e a plataforma Allynis Trusted Services Management (TSM) da multinacional de segurança para permitir que os s da operadora façam pagamentos do banco apenas aproximando seus smartphones de terminais de pagamento com tecnologia less.
Inicialmente, um piloto será realizado em mais de 100 restaurantes, cafés e lojas do Brasil, mas a meta é levá-lo a novos serviços, como transporte público, em breve, afirma Roger Solé, CMO da TIM Brasil.
“A tecnologia, infraestrutura e conscientização do consumidor para o pagamento sem contato estão prontos para crescimento no Brasil", avalia Fernando Teles, diretor de Cartão de Crédito do Itaú Unibanco.
Já Eric Megret-Dorne, vice presidente sênior de Transações Seguras da Gemalto América Latina, explica que o piloto no Brasil é uma extensão de mais de 50 implementações globais de NFC da companhia.
“É apenas o começo na América Latina", profetiza o VP.
Uma projeção embasada em dados como os da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), segundo a qual 75% dos brasileiros possuem algum tipo de cartão de pagamento, e do IDC, que informa que os smartphones já são um quarto do mercado nacional de celulares.
No primeiro semestre de 2012 foram vendidos 6,8 milhões de smartphones ante 3,8 milhões de unidades no mesmo período de 2011, segundo a consultoria.
Globalmente, um levantamento feito pelo site de tecnologia TechCrunch em 2012 estimou que as transações via pagamentos móveis poderiam atingir a casa dos US$ 171,5 bilhões nos EUA no ano, aumento de 60% em relação a 2011.
O estudo mostrou também que o número de pessoas que usa alguma forma de pagamento móvel também deveria crescer 32% ano/ano no país, chegando a 212,2 milhões de pessoas no fim de 2012.