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IVP: startups sofrerão extinção em massa 2t6w

Para executivo do fundo, o próximo biênio reserva uma crise pior do que em 2008. 1s1l5v

10 de fevereiro de 2023 - 16:28
Tom Loverro, executivo do IVP. Foto: divulgação.

Tom Loverro, executivo do IVP. Foto: divulgação.

Tom Loverro, executivo do IVP, fundo de venture capital do Vale do Silício, prevê que haverá uma extinção em massa entre empresas em estágio inicial e intermediário nos próximos anos.

A análise foi publicada no Twitter de Louverro, em uma série de publicações que já soma 2,7 milhões de visualizações e 6 mil likes. Nela, o investidor afirma que 2023 e 2024 farão a crise financeira de 2008 parecer “fichinha” para as startups.

Em seus tweets, o executivo promete explicar onde, porque e como tudo começará, além de oferecer “conselhos detalhados a fundadores” sobre como sobreviver ao perigo iminente.

Segundo Loverro, muitas startups levantaram capital suficiente para dois anos em 2021 e 2022. Elas, no entanto, precisarão de mais recursos ou vender seus negócios no período de crise.

Conforme um estudo da January Ventures, citado pelo executivo, quatro entre cinco startups em estágio inicial teriam menos do que 12 meses de capital restantes.

Nesse cenário, a previsão é de que haja um “dilúvio” de startups em busca de recursos na segunda metade deste ano, extrapolando para 2024. Para o investidor, esse seria um período de “calma antes da tempestade”.

Entre o final deste ano e o próximo, Loverro acredita que as coisas já estariam piores do que a crise de 2008 para startups financiadas por venture capitals.

O executivo ainda compara que, enquanto a crise dos anos 2000 teve como foco avaliações de startups privadas de Wall Street, desta vez as venture capitals irão desacelerar o ritmo, se arriscando menos, para investir apenas em startups com “trações mais concretas”.

Nesse momento, investidores irão debater a realização de captações extra, além dos rounds de investimentos tradicionais. Elas devem afetar a estrutura das empresas, levando a mais demissões, vendas abaixo do preço do mercado e encerramentos.

Quanto à possibilidade das avaliações das empresas voltarem a subir, o executivo afirma que se trata de uma notícia falsa. Loverro justifica que os fundos não irão implantar seu capital em um ano, mas sim ao longo de mais de três anos.

Como estratégia para sobreviver, o investidor lista diversas dicas. 

Primeiro, seria necessário levantar recursos agora ou antes do até então planejado.

Caso a empresa tenha realizado cortes de funcionários, o executivo recomenda podar ainda mais a força de trabalho.

Outra estratégia seria trazer operadores experientes de posições C-level, incluindo até CEOs profissionais, a fim de que os fundadores “joguem com seus pontos fortes”.

Além disso, Loverro aconselha os empreendedores a trocar métricas e indicadores por crescimento.

“Use bem suas cartas, sobreviva e vá para o ataque. O melhor momento para construir e conquistar participação de mercado é quando sua competição está morta ou em retirada. Seja decisivo. Meias medidas raramente são bem-sucedidas”, aconselha.

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