
Justiça trabalhista decide que nuvem implementar. Foto: Depositphoto.
A Justiça do Trabalho acaba de fechar um contrato de R$ 2,32 bilhões com o Serpro para intermediação de compra de nuvem.
Válido por cinco anos, o acordo fechado com o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) estabelece um modelo de contratação unificado para os 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) espalhados pelo país.
Agora, cabe a cada um dos TRTs decidir sobre a adesão individual, conforme suas demandas e planejamento estratégico, dentro do prazo de vigência do contrato.
“Esse acordo é um marco tanto para o Serpro quanto para a Justiça do Trabalho. Esse movimento reforça o papel do Serpro como parceiro do estado na oferta de soluções que unem eficiência, segurança e inovação”, afirma o presidente do Serpro, Alexandre Amorim.
A entrega dos serviços na nuvem será feita por meio do Serpro Multicloud, uma iniciativa lançada em 2020 pela qual a estatal federal de tecnologia se torna um intermediária da compra de cloud (ou “broker”) de grandes players como IBM Cloud, Azure, Huawei, Oracle, AWS e Google Cloud.
Mais recentemente, a oferta foi agregada com uma nuvem privada da Serpro (ainda que também baseada em tecnologia das multinacionais), o que é chamado de “nuvem soberana” pela estatal.
O Serpro MultiCloud já é adotado por 96 órgãos, incluindo 15 no judiciário, como o Tribunal Superior Eleitoral, o Supremo Tribunal Federal e os Tribunais de Justiça do Tocantins, Minas Gerais, Rondônia, Rio Grande do Sul, Paraná, Acre, Pernambuco, Maranhão e Amapá.
Fica o mistério apenas de em que proporção os diferentes players vão faturar na ponta com o contrato.
O mais provável é que o Serpro já tenha feito uma catalogação prévia dos serviços nos quais cada nuvem é mais competitiva, o que pode ser levado em consideração ou não por cada um dos TRTs espalhados pelo país.