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Kakao quer ser a preferência nos serviços de mensagem. Foto: divulgação.
De olho no mercado ocidental, a sul-coreana Kakao quer popularizar o seu app de mensagens, o Kakao Talk, fora da Ásia, e o Brasil é um dos pontos de partida para esta expansão.
A companhia, que já conta com cerca de 82 milhões de usuários em todo o mundo, elegeu o Brasil como o primeiro mercado para operar fora da Ásia, baseado no perfil do usuário tupiniquim, segundo informa o Mobile Time.
Disponível gratuitamente em 13 línguas, incluindo o português, o sistema chega em versões para os sistemas Android, iOS, Windows Phone, BlackBerry e Bada.
Segundo Maurílio Uemura Shintati, consultor executivo da empresa, a escolha foi feita não somente em razão da estabilidade econômica e do amadurecimento do mercado nacional de smartphones, mas também porque os brasileiros am muito tempo na Internet.
"Queremos ser líderes de mercado no País até o fim de 2013, com 10 milhões de usuários brasileiros”, dispara.
Para colocar o Kakao Talk no gosto do público brasileiro, a empresa tem um peso pesado para derrubar. O WhatsApp, que já acumula mundialmente cerca de 200 milhões de contas ativas, está bem adotado pela base nacional de usuários de smarpthone.
Para conquistar o mercado, a Kakao aposta no seu serviço, que oferece troca gratuita de mensagens, imagens e vídeos, assim como ligações gratuitas ilimitadas com até cinco usuários simultâneamente.
Segundo destaca a desenvolvedora, o app também abre espaço para customizações, sendo uma plataforma aberta que inclui apps de jogos, emoticons, stickers, compartilhamento de fotos e divulgação de produtos.
“Nossa plataforma é mais completa e, ao contrário do WhatsApp, temos muitas formas de monetização, atraindo diferentes modelos de negócios. Assim, podemos oferecer um aplicativo que sempre será gratuito para o usuário”, garante Shintati.
Outra estratégia será a de estabelecer parcerias com varejistas e redes de restaurantes, em um formato que já usado pela companhia na Coreia do Sul. Por exemplo, os usuários podem comprar cafés da rede Starbucks sem sair da plataforma.
Para o consultor da Kakao, a participação das empresas deve ocorrer de acordo com a expansão da base de usuários.
“Dependemos de uma audiência consolidada para termos parcerias, mas já estamos conversando com provedores de conteúdo nacional, como portais de internet, para agregarmos valor à plataforma”, diz Shintati.