
Sede istrativa da Languiru, em Teutônia. Foto: divulgação.
A Languiru, cooperativa alimentícia com sede em Teutônia, do Rio Grande do Sul, está investindo na modernização tecnológica de seus negócios, entre softwares e infraestrutura. Este ano a empresa iniciou o processo de implantação de soluções de Business Intelligence da SOL7 em seus processos de venda.
O projeto começou em janeiro, realizado pela equipe de TI da própria Languiru, contando com a consultoria da caxiense Sil Sistemas. A implementação, de valor não divulgado, tem sua conclusão prevista para março.
Segundo Carlos Hamester, gerente de TI da companhia, o projeto com a SOL7 se fez necessário devido ao crescimento da companhia, que antes tinha uma ferramenta de inteligência baseada na plataforma aberta Pentaho.
"O novo sistema é baseado em Java e traz recursos avançados de colaboração, navegação e agilidade. Precisamos de uma plataforma capaz de nos dar resultados como números indicadores e de controle de forma rápida, qualificando o poder de decisão em nossos negócios", avalia Hamester.
O investimento da companhia em BI vem no rastro de outras melhorias de TI que a Languiru vem realizando desde 2013, quando definiu a modernização de sua TI uma prioridade para impulsionar seus negócios.
Composta por cinco divisões de negócios - avicultura, suinocultura, laticínios, insumos e varejo - a companhia registra um crescimento anual de 20% a 30%, o que exigiu uma maior estrutura de TI.
Em 2013 a empresa fechou o ano com uma receita de R$ 845 milhões - em 2014 os números ainda não foram consolidados, mas a estimativa é um faturamento de R$ 1 bilhão.
De acordo com Hamester, outro importante investimento feito pela companhia se deu no ano ado. A companhia investiu cerca de R$ 2 milhões na renovação de sua estrutura de rede e dados.
"Fizemos um investimento na construção de dois novos data centers e uma rede robusta, garantindo aos nossos sistemas um funcionamento 24x7, com backup e redundância", explica o gerente.
O projeto dos data centers, implantado pela catarinense PowerSolutions, envolveu o pacote IBM Pure Systems, compreendendo a solução Pure Flex Enterprise com duas lâminas x240 em cada equipamento, dois servidores Power P720 rodando Oracle RAC, dois switches SAN 24B e dois sistemas de armazenamento IBM Storwize V7000.
A partir de março, com a observação dos resultados do BI, o departamento de TI avaliará a possibilidade de levar a solução da SOL7 para outras demandas da empresa, como financeiro, contábil e fiscal.
Confome aponta Hamester, um dos desafios na adoção de novas tecnologias como o BI é a disseminação destas novidades. Para evangelizar e treinar os profissionais da companhia no uso das ferramentas, a equipe de TI aposta em usuários-chave capacitados.
"Eles atuarão como evangelizadores destas aplicações, tirando dúvidas dos outros usuários e disseminando melhores práticas para as aplicações", finaliza o gerente.