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A expectativa é de que os jogos funcionem como um chamariz para novos usuários do SuperApp Magalu (Foto: Divulgação)
A Magalu está desenvolvendo um estúdio próprio de jogos eletrônicos, que deve atender um amplo espectro de gêneros e es, contemplando mobile, PCs e consoles, reforçando o movimento de explorar mais o mercado dos games e a indústria nacional desse segmento.
A varejista, porém, não divulgou a previsão de quando o estúdio deve nascer oficialmente.
Por enquanto, a empresa publicou três jogos para celular gratuitos do gênero hipercasual, caracterizado por dinâmicas simples e por introduzir os usuários ao mundo dos jogos como um todo. Eles foram desenvolvidos ao longo de cerca de seis meses.
Chamados de Speed Box, Orbits Conqueror e Death Trap Nite, esses primeiros games foram desenvolvidos, respectivamente, com os estúdios Yellow Panda Games, Bragi Estúdios e Luski Game Studio, selecionados através do edital divulgado ao final de 2021 pela companhia.
Na época, o investimento foi de R$ 100 mil, em conjunto com o BIG Festival, maior evento de games da América Latina.
Nos novos jogos, o usuário pode experienciar aventuras, que vão desde coletar caixas e levá-las a portais mágicos para ar de nível até viajar pelo espaço em uma nave pulando por órbitas e fugir de uma mansão mal-assombrada.
“Queremos fomentar a criação de propriedades intelectuais nacionais, além de digitalizar o Brasil. E por que não fazer isso através de jogos? Com eles, podemos explorar a atenção, concentração, memória e agilidade do usuário, além de ser um ambiente muito inclusivo”, explica Thiago Catoto, diretor do Luizalabs, área de tecnologia do Magalu.
A expectativa da empresa é de que os jogos funcionem como um chamariz para novos usuários do SuperApp da Magalu, já que estão em sinergia com os consumidores do ecossistema, e a estratégia será a integração dos mobile games com suas outras áreas.
Isso inclui gerar recompensas, como cupons de desconto e ofertas de cashback, através de conquistas nos games e contemplar o Magalu Ads, braço de publicidade do grupo, dentro dos aplicativos.
No futuro, a empresa planeja incluir um espaço para games em seu “SuperApp”, além de realizar projetos mais complexos, como jogos para computador, consoles e role-play gaming (RPG, na sigla em inglês).
Esse tipo de produto deve cativar o público do Jovem Nerd, produtora brasileira de conteúdo para o nicho geek adquirida pela gigante em 2021. Com a aquisição, a companhia também se tornou proprietária de itens de propriedade intelectual que devem se transformar em um jogo eletrônico, a ser lançado até 2023.
Além disso, a empresa não descarta a possibilidade de comprar outros estúdios de desenvolvimento de jogos.
De acordo com a Newzoo, consultoria especializada em games, o segmento movimentou US$ 2,3 bilhões no Brasil apenas em 2021. No mesmo período, o gênero hipercasual registrou cerca de 13 bilhões de s em todo o mundo.
Ainda no ano ado, a Magalu também adquiriu a KaBuM!, principal e-commerce de tecnologia do Brasil, responsável por uma das maiores equipes de League of Legends do país.