
Leo Marroig.
Leo Marroig, ex-gerente geral da fabricante chinesa de smartphones Xiaomi, acaba de assumir o cargo de vice-presidente de Business Operations & Improvement da Sonda.
A nova vice-presidência abrange todas as diferentes empresas da Sonda como Sonda IT, CTIS, Sonda Ativas e PARS, com a missão de “consolidar e aplicar as melhores práticas aos processos internos, comerciais e de delivery”.
“A missão é gerenciar e consolidar importantes áreas de backoffice e atuar na revisão e melhoria dos nossos processos internos para trazer cada vez mais eficiência, qualidade, fluidez e simplificação para as operações da Sonda no Brasil”, acrescenta Marroig.
Para isso, o executivo tem como estratégia criar uma plataforma de funções de e comum a todos os negócios, capturando as sinergias e promovendo as melhores práticas internas e de mercado em todo o Grupo.
Marroig é um executivo experiente, que participou de um empreendimento de alta visibilidade com a vinda da Xiaomi para o Brasil, em 2015. Os chineses não conseguiram emplacar no mercado nacional e reduziram muito a presença desde então.
Antes da Xiaomi, da qual saiu em outubro de 2017, Marroig foi head do PMO do Hospital Albert Einstein e ou por cargos ligados a excelência de operações na GE e EDS.
A contratação é um reforço na estratégia do CEO do Grupo Sonda no Brasil, Affonso Nina, que desde outubro ado vem promovendo uma série de mudanças na organização a fim de unificar todas as aquisições realizadas nos últimos anos.
Em maio, Nina ou a comandar diretamente as atividades da CTIS e da Sonda TI.
A CTIS é resultado de uma aquisição da Sonda em 2014, por um valor inicial de R$ 400 milhões, mais R$ 85 milhões condicionados ao período 2014-2018.
A Sonda TI é ela mesma uma incorporação de diferentes empresas, reunindo sob seu guarda chuva diversas aquisições feitas pela chilena Sonda no país desde 2007, incluindo nomes como Procwork, Kaizen e Telsinc.
Essas marcas saíram de circulação e aram a ser tratadas como verticais de negócios da Sonda TI, que ou a se vender como uma integradora com tecnologias de SAP, virtualização, cloud computing, armazenamento, segurança e telecomunicações.
Com a nova organização, a Sonda TI a atender exclusivamente o mercado privado e a CTIS a área pública no qual a companhia obteve 90% de uma receita líquida de R$ 837 milhões em 2013.
Outras duas empresas adquiridas pela Sonda, a Sonda Ativas e Pars, continuaram com seus presidentes, Gutembergue Rodrigues e Celso Azanha.
A Sonda fez um aporte de capital de R$ 114 milhões na Ativas em agosto de 2016, adquirindo 60% do data center e provedor de serviços gerenciados de TI.
Rodrigues é um executivo de carreira da Sonda e foi colocado no comando da Ativas no final de 2016. A Ativas ficou debaixo do guarda chuva da Sonda IT.
A compra da PARS é um negócio bem mais antigo: a Sonda comprou a companhia em 2012, por R$ 94,7 milhões.
A Sonda, no entanto, colocou um executivo seu no comando logo depois da aquisição, com a contratação de Celso Azanha, vindo da VMware, onde era diretor geral.
A PARS é uma parceria da Autodesk e Adobe com especialização em software para engenharia, arquitetura, design 2D e 3D e sistemas de informações geográficas. A companhia atua num mercado bem específico e não ficou sob o guarda chuva da Sonda TI ou da CTIS.
Agora, mesmo essas empresas independentes ficarão sobre o guarda chuva de Marroig.
A Sonda vem também contratando novos VPs nos últimos meses.
Caio Silva, ex-líder de vendas de AMS da IBM, assumiu a vice-presidência de Aplicativos, área responsável pelas tradicionais soluções fiscais e de comércio exterior, assim como pelas aplicações de parceiros, como SAP e SAS. Silva tem agens por Accenture, EDS e T-Systems.
Tim Cardoso, ex-líder de indústrias na HPE, foi contratado como vice-presidente de Inovação e Gestão de Clientes, tendo como meta reunir todas as iniciativas de inovação da Sonda para ajudar as empresas na construção de seu caminho rumo à transformação digital.
Helcio Beninatto, ex-VP e gerente geral da Unisys para América Latina, acaba de assumir a vice-presidência de vendas privadas da Sonda no Brasil.
Já Reginaldo Ladvig foi contratado para assumir o comando da vice-presidência da unidade de Plataformas da companhia.
No último ano, ele atuou como sócio da Bizup, uma consultoria em gestão de negócio. Antes, atuou na PromonLogicalis, em que ficou de 1991 a 2016, sendo diretor de projetos por 11 anos.