O SONHO ACABOU

Meirelles acredita no fim da “euforia do investidor” 3d6d2o

Situação econômica e ações do governo para impor suas vontades preocupam ex-BC. 5t3f1x

04 de junho de 2012 - 16:05
Foto: flickr.com/photos/57555728@N04/

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“Não há dúvida de que aquela euforia com o Brasil e mesmo com outros países não existe mais hoje. O que, de certa maneira, acho saudável”, a afirmação é do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, em entrevista ao jornal o Estado de S. Paulo.

Meirelles comentou os sinais de preocupação do investidor estrangeiro com a situação econômica do Brasil e as ações do governo para impor suas vontades às empresas. Sobre a questão da istração pública, ele diz que prefere acreditar que as intervenções são reações à crise e que a tendência é voltar à normalidade.

O ex-presidente do BC acredita que existe uma preocupação com essa interferência do governo nas empresas. “A situação da economia mudou bastante e os investidores estão muito mais cautelosos no mundo todo”, constatou.

Meirelles também revelou que, quando consultado, alerta os investidores para as questões institucionais básicas do Brasil: “O país tem a mesma estrutura institucional, pratica uma economia de mercado, existem garantias de contrato. Pode haver questões pontuais e aí a história vai dizer até que ponto são reações conjunturais à crise ou uma tendência no futuro”.

Sobre o resultado do PIB no primeiro trimestre de 2012 (crescimento de 0,2%), o executivo afirmou que a retração econômica global impactou a economia brasileira.

“O governo está adotando uma série de medidas contracíclicas e vamos aguardar os desdobramentos para ver a reação da economia nos próximos meses. Estamos crescendo bem abaixo do potencial. Há espaço para aumentar o crescimento sem pressões que gerem desequilíbrio”, ressaltou.

Henrique Meirelles permaneceu no de presidente do Banco Central entre 2003 e 2011, sendo sucedido pelo gaúcho Alexandre Tombini.

Atualmente, preside o Conselho de istração do grupo J&F, dono do frigorífico JBS, é chairman do banco de investimentos franco-americano Lazard e membro do conselho da empresa aérea Azul.

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