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Henrique Meirelles, ex-ministro da Economia (Foto: Divulgação)
Henrique Meirelles, ex-ministro da Economia e ex-presidente do Banco Central do Brasil (Bacen), foi contratado para auxiliar a Accredito Sociedade de Crédito Direto, instituição financeira direcionada a micro e pequenas empresas paulistas, em sua transição para se tornar um banco digital.
Para formalizar o acordo, o político assinou um Memorando de Entendimentos com a Associação Comercial de São Paulo e com a Accredito. Na prática, Meirelles deve ajudar a instituição a captar investidores e a ampliar sua oferta de serviços financeiros.
Fundada em 2020, a Accredito oferece linhas de crédito em todo o estado de São Paulo e, desde 2020, atende seus clientes através de uma plataforma 100% digital.
A instituição está inserida em um ecossistema composto por mais de 400 associações, vinculadas a aproximadamente 300 mil empresas associadas.
Até hoje, a Accredito já atendeu mais de 1,2 mil empresas em operações de capital de giro, financiamento para investimento, desconto de duplicatas e antecipação de recebíveis de cartão, com ticket médio de R$ 40 mil.
Recentemente, outra empresa de base tecnológica recorreu a Meirelles. A Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo por volume de negócios, anunciou o político como membro do seu recém criado Conselho Consultivo Global (GAB, na sigla em inglês).
Henrique Meirelles foi presidente mundial do BankBoston e presidente do BankBoston Brasil, onde atuou entre 1974 e 2002 – ano em que se aposentou e entrou para a política.
Na época, foi eleito deputado federal pelo PSDB, mas renunciou ao cargo para ser presidente do Banco Central do Brasil, cargo em que ficou entre 2003 e 2011, durante o Governo Lula.
Depois disso, foi ministro da Fazenda entre 2016 e 2018, durante o Governo Temer. Em 2018, candidatou-se à Presidência da República pelo MDB. No ano seguinte, assumiu como Secretário de Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, governado então por João Doria (PSDB).
Hoje, Meirelles é filiado ao União Brasil, criado a partir da fusão entre o Democratas e o Partido Social Liberal. Após declarar apoio a Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral, seu nome surgiu como um dos cotados para assumir o Ministério da Economia em 2023.