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Sua memória aqui. Foto: reprodução.
Cientistas do Massachussetts Institute of Technology descobriu uma nova forma de armazenamento de dados que pode levar a um novo tipo de dispositivo que poderá ser usado como um HD, mas capaz de armazenar até mil vezes mais informação.
Uma equipe internacional de pesquisadores do MIT está trabalhando em uma nova forma de produzir “memória molecular”, que armazena os dados em moléculas individuais.
Segundo destaca o IDGNow, esta descobert pode levar a tecnologia dos laboratórios para os data centers, e reduzir seu custo de fabricação.
A chave da descoberta reside em uma nova molécula, capaz de abrigar memória magnética com menos camadas de material. Ela foi desenvolvida no Insituto para Educação em Ciência e Pesquisas em Calcutá, na Índia.
As informações são guardadas nestas moléculas especiais, usando o estado magnético de cada uma delas para representar os zeros e uns dos dados binários.
Este novo tipo de memória tornariam os dispositivos de armazenamento mais leves, baratos e estáveis em temperatura ambiente.
Esta técnica pode armazenar mais informações em menos espaço do que o usado pelos HDs atuais. Neste novo método, é possível armazenar mil terabytes por polegada quadrada, mil vezes mais que o limite dos HDs atuais.
No entanto, a pesquisa ainda está nos seus estágios iniciais. Sistemas de armazenamento baseados na nova descoberta provavelmente não estarão no mercado em cinco anos, mas talvez em uma década, disse Jagadeesh Moodera, do MIT, que liderou a pesquisa.
As descobertas, publicadas na última quarta-feira na edição online do jornal Nature, devem iniciar muitos outros projetos para desenvolver substâncias similares e refinar o design, disse ele.
“Agora sabemos, até certo ponto, que direção seguir”, disse Moodera.