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Menininha: "Fica difícil manter a inocência com o nome do SPC".
A menina A.C.R.S. , de apenas 2 anos, ficou sete meses com o nome sujo nos serviços de proteção ao crédito SPC e Serasa, no Rio de Janeiro, após ser apontada pela Vivo como dona de uma linha de celular com dívidas.
Segundo revelou o jornal carioca Extra, um estelionatário teve o ao nome completo da criança, com nome, F e endereço, alterando apenas a data de nascimento. No total, a dívida somava R$ 80,70.
A.C tem F desde o primeiro mês de vida por exigência do plano de saúde.
A mãe da criança, que é a técnica em enfermagem Camila, 21, descobriu o débito por meio de cartas de cobrança ao retornar à casa dos pais e encontrar correspondências enviadas em nome da filha.
Para completar o quadro, Camila tinha voltando a morar com os pais porque o marido, um policial militar, tinha sido assassinado, conta o Extra.
A mãe diz que o nome da filha só saiu da lista de devedores depois que a história foi divulgada pelo Extra.
O advogado da família, João de Barros, ingressou ontem com ação judicial contra a operadora pedindo reparação por danos morais.
A Vivo informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "tomou as providências necessárias assim que concluiu que realmente era um caso de utilização indevida de dados".
Segundo a empresa, "a Vivo também foi vítima porque chegaram lá com documentos adulterados".