Mercadante: tablets 80% nacionais até 2014 h6m2w

Em três anos, os brasileiros estarão comprando tablets com 80% de matéria-prima nacional. A expectativa é do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Segundo o titular da pasta que assume os esforços pelo barateamento dos eletrônicos no país, o percentual de elementos locais nos aparelhos é hoje de 20%. 153m7

12 de julho de 2011 - 09:51
Ministro Aloizio Mercadante

Ministro Aloizio Mercadante

Em três anos, os brasileiros estarão comprando tablets com 80% de matéria-prima nacional.

A expectativa é do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.

Segundo o titular da pasta que assume os esforços pelo barateamento dos eletrônicos no país, o percentual de elementos locais nos aparelhos é hoje de 20%.

“Temos que entender que o nosso patrimônio é o mercado interno. Por isso precisamos exigir mais processos produtivos básicos para incentivar a produção de bens com conteúdo brasileiro”, defende  Mercadante.

De acordo com o ministro, das 14 empresas que podem fabricar os modelos no Brasil, nove já estão com os processos produtivos aprovados.

Os percentuais de elementos locais no produto final são importantes para o enquadramento dos aparelhos em benefícios fiscais.

Em abril, o ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) iniciou a consulta sobre o Processo Produtivo Básico (PPB) dos tablets no território nacional.

Pelo cronograma do PPB, ficam dispensados da montagem local telas de cristal líquido ou plasma com a tecnologia touch screen até o dia 31 de dezembro de 2013.

Os outros componentes seguirão o seguinte calendário: placa-mãe (50% até 2011; 80% até 2012 e 95% até 2013), placas de circuitos impressos (50% até 2013 e 80% até 2014).

A expectativa do governo é de baratear em até 30% o preço dos tablets fabricados dentro do Brasil para os usuários finais.

Salto quântico
Além do preço para os brasileiros, preocupa Mercadante a área de pesquisa no Brasil.

Segundo o ministro, o país precisa dar um “salto quântico” na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação e se tornar uma economia mais competitiva em produtos de média e alta complexidade.

O ministro calcula que para cada tonelada de chip que o Brasil importe seja preciso exportar 21 mil toneladas de minério de ferro ou 1,7 mil toneladas de soja.

A falta de uma indústria sofisticada em eletrônica fez com que o país tivesse no ano ado um déficit comercial de US$ 19 bilhões, relembra o político.

O Brasil é o sétimo mercado para tecnologia de informação e comunicação.

Mercadante quer aproveitar o tamanho do mercado interno, que crescerá com a inclusão digital de escolas públicas e comunidades mais pobres, para incentivar a instalação da indústria de tablets em território nacional.

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