
Mais da metade dos brasileiros já desejam um iPad. Isso é o que revela pesquisa realizada pela empresa GfK.
Segundo o estudo, que ouviu mil pessoas com idade a partir de 18 anos em 12 capitais brasileiras, 57% dos entrevistados têm a intenção de adquirir um tablet ad Apple “se o preço for ível”.
A adesão maior ao gadget se observa entre os mais jovens, mostra o relatório.
Na faixa etária que vai de 18 a 24 anos de idade, 67% dos participantes da pesquisa declararam ter a intenção de comprar o tablet. Essa porcentagem cai conforme a idade aumenta, chegando a 37% (um número ainda bastante alto) entre as pessoas com 55 anos ou mais.
A pesquisa indica que não há diferença significativa entre homens e mulheres no que se refere à intenção de compra.
Há também variações regionais. O interesse é maior nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde 65% dos habitantes consultados disseram que querem comprar um iPad.
Essa taxa cai para 54% no Sudeste.
No quesito classes sociais, os desejos quase se igualam. Segundo a GfK, nas classes A e B, 57% das pessoas querem o tablet. Nas classes C e D, são 55%. Para a empresa, isso sugere que há espaço para a criação de produtos similares ao iPad, mas de custo mais baixo.
Mas quanto?
A GfK não incluiu na pesquisa o que seria o preço ível, para os consumidores. Ou seja, quanto as pessoas estariam disposta a pagar por um tablet, ou um iPad.
Hoje, um iPad custa entre R$ 1.399 e R$ 2.399.
Pesquisa realizada nos Estados Unidos, pelo Boston Consulting Group, indica que o valor ideal para se cobrar do consumidor final por tablets seria abaixo de US$ 200 (R$ 333, sem impostos), valor abaixo da faixa sugerida pela presidente Dilma Rousseff logo após sua posse – entre R$ 400 e R$ 500.
Segundo a indústria, um tablet, com isenções de impostos, poderia ser fabricado e vendido no Brasil por R$ 1 mil.
Números da consultoria de mercado IDC indicam que foram vendidos 100 mil tablets no Brasil no ano ado, e que o número de unidades comercializadas no país deve chegar a 300 mil até dezembro desse ano.
Ou seja, somadas as vendas de 2010 e 2011, os tablets chegarão a 0,21% da população brasileira.