Ministro: 100 mil vagas para a Foxconn é nada 644w2i

Depois dos US$ 12 bilhões de investimento planejados pela Foxconn no Brasil para uma fábrica de iPads serem chamados de exagero, foi a vez das vagas prometidas – 100 mil. Entidades da indústria questionam os números (leia matéria relacionada abaixo) apresentados pelos chineses à presidente Dilma Rousseff durante sua agem pelo país asiático na semana ada. O governo defende a boa nova. 2p2t4

20 de abril de 2011 - 16:23
Pimentel

Pimentel

Depois dos US$ 12 bilhões de investimento planejados pela Foxconn no Brasil para uma fábrica de iPads serem chamados de exagero, foi a vez das vagas prometidas – 100 mil.

Entidades da indústria questionam os números (leia matéria relacionada abaixo) apresentados pelos chineses à presidente Dilma Rousseff durante sua agem pelo país asiático na semana ada. O governo defende a boa nova.

“A Foxconn é uma empresa enorme. Para nós, 100 mil empregos é muito, mas para ela não. Além disso, trata-se de um processo longo de investimentos, planejado para cinco ou seis anos. Não serão 100 mil empregos da noite para o dia, mas é perfeitamente possível que a empresa confirme o plano”, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

A empresa, de capital taiwanês, pretende investir US$ 12 bilhões no Brasil para a construção de uma fábrica de displays digitais utilizados em tablets, celulares, TVs e laptops.

Esse seria um dos maiores projetos já desenvolvidos por uma companhia estrangeira no país.

Os temores
Entidades como a International Society of Automation (ISA) e a Abinee já manifestaram preocupação com o anúncio.

Segundo os dirigentes de classe, o anúncio da Foxconn pode ser uma jogada para evitar que o governo adote medidas para desestimular a importação de produtos eletrônicos da China.

Ou ainda, caso os planos se concretizem, uma estratégia para fabricação de outros produtos, que não as telas, dentro do Brasil, com subsídio chinês.

A temida
A Foxconn é uma das maiores fabricantes de componentes eletrônicos do mundo, está presente em 14 países e conta com três fábricas no Brasil, localizadas em Manaus, no estado do Amazonas, e duas no interior de São Paulo.

Com o investimento, a companhia também anunciou que, a partir de novembro, fabricará iPads no território brasileiro.

A multinacional foi fundada em 1974 em Taiwan e mantém no sul da China cerca de 400 mil funcionários. Monta computadores e aparelhos para empresas como Apple, Intel, Dell, Motorola, Sony e Nintendo.

No Brasil, as atividades começaram em 2005, com a fabricação de celulares e mais tarde, máquinas fotográficas digitais.

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