
Conferência da Microsoft exibiu máquinas rodando o próximo Windows
A Microsoft já permite o da edição para desenvolvedores da próxima versão do seu sistema operacional – até agora chamado de Windows 8.
São duas versões: com ferramentas para desenvolvimento (em 64-bit) e apenas o sistema operacional (64-bit e 32-bit), pesando, respectivamente, 4,8 GB, 3,6 GB e 2,8 GB.
Os requisitos do sistema são processador de 1 Ghz, 1 GB de RAM (32-bit) – 2 GB RAM no caso do 64-bit – entre 16 GB e 20 GB de espaço livre no HD. Usuários que quiserem testar as funções touch screen deverão ter telas com e à tecnologia.
Completa as configurações o drive WDDM 1.0 para rodar o DirectX 9.
Todas as instruções de instalação estão no próprio site da Microsoft onde os s foram disponibilizados (e o endereço nos links relacionados abaixo).
O programa foi apresentado numa conferência com 5 mil desenvolvedores na Califórnia (EUA).
Para os usuários domésticos, as maiores mudanças são na interface, que abandona os ícones estáticos por uma interface já descrita como “ladrilho”, em que o o às aplicações e arquivos se dá pelo clique em “cartões”.
Já os developers ganharam uma loja de apps – à semelhança do que a Apple fez com o iPhone, e posteriormente no Mac OS, e do que existe também na distribuição Linux Ubuntu.
Através desse espaço, os usuários poderão baixar aplicações leves para seus computadores.
“Uma nova forma de usar a computação chegou, e o Windows quer responder a isso,” disse Steven Sinofsky, presidente da divisão de Windows dentro da Microsoft.
Sistema operacional mais utilizado do planeta, rodando em nove de cada 10 computadores do mundo, o Windows existe desde 1985, com a interface gráfica de janelas e ícones.
Ao longo desses 26 anos, o programa ou por várias mudanças, mas nenhuma tão radical quanto a prometida para a nova versão – esperada no mercado em 2012 – fortemente influenciada pela emergência dos dispositivos móveis, como os tablets e os smartphones.
Mudanças à parte, a Microsoft manterá o uso da máquina via mouse e teclado, para quem não usa telas sensíveis ao toque.
“Queremos combinar o touch com outros tipos de interação”, disse Sinofsky na apresentação.