Documentos divulgados pelo site Wikileaks indicam que a Microsoft tremeu na base com o apoio do governo brasileiro a softwares no modelo open source.
Segundo o vazamento, numa reunião ocorrida no dia 20 de dezembro de 2007, o cônsul-geral dos EUA em São Paulo, Thomas White, encontrou-se com o embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel, e o presidente da Microsoft no País, Michel Levy.
A pauta eram as preocupações da Microsoft sobre a adoção de padrões abertos e a “ideologia antiamericana no Ministério das Relações Exteriores”.
Para Levy, o Itamaraty estava forçando a ABNT a adotar uma postura mais agressiva contra o formato XML – usada nos softwares da empresa –, relata o site Link, do jornal Estado de S. Paulo.
O presidente da Microsoft também disse ter cartas do Ministério das Relações Exteriores para outros governos, pedindo a colaboração para a adoção do formato aberto ODF como padrão internacional.
Uma preocupação especial era com a então ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, vista como uma das líderes das estratégias do governo contra as leis de propriedade intelectual e royalties.
Ela teria ajudado a convencer o presidente Lula que não haveria diferença entre o ODF e o XML.
Além disso, o presidente da MS no Brasil estaria preocupado com uma “manifestação de antiamericanismo” em torno dos formatos.
MS temeu apoio do BR ao open source 58h2o
Documentos divulgados pelo site Wikileaks indicam que a Microsoft tremeu na base com o apoio do governo brasileiro a softwares no modelo open source. Segundo o vazamento, numa reunião ocorrida no dia 20 de dezembro de 2007, o cônsul-geral dos EUA em São Paulo, Thomas White, encontrou-se com o embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel, e o presidente da Microsoft no País, Michel Levy. 256t3h
08 de setembro de 2011 - 15:44