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Foto: Flickr.com/nnova
A MuccaShop, um “shopping online” que reúne marcas como Netshoes, Magazine Luiza, Dafiti, Centauro e outras, acaba de receber um aporte de US$ 5 milhões de investidores americanos não indentificados.
O portal está há dois anos no ar e foi criado pelos sócios Carlos Fertonani, Sandro Baumann e Luis Fertonani com um capital inicial de R$ 20 mil.
“No MuccaShop, nós não vendemos produtos”, explica Carlos Fertonani. “Nós realmente funcionamos como uma vitrine para os nossos parceiros, pois apresentamos diversos modelos de um determinado produto”, ressalta.
A audiência média é de mais de 2 milhões de views por mês.
Fertonani não revela o faturamento do portal, mas afirma que opera no azul desde os primeiros meses e que em seu segundo ano, cresceu 200%, com estimativa de 100% para 2012.
“Nosso modelo é baseado em publicidade por resultado. Os parceiros não pagam nada para incluir os produtos em nenhum de nossos sites, mas sim por clique sempre que levamos um usuário à loja virtual deles”, explica o sócio.
No MuccaShop, ao realizar uma busca, por exemplo, por “sapato”, o site apresenta todas as ofertas e direciona o usuário para o site do parceiro cadastrado nesta categoria.
O site também aposta em promoções, como a oferta do dia de cada parceiro, e uma seção só de descontos.
“Assim como as pessoas vão ao shopping para ver as vitrines, com o MuccaShop queremos ser um local na internet onde as pessoas possam ear despretensiosamente em busca não um produto específico, mas de algum tipo de produto”, finaliza Fertonani.
NOVIDADE
De olho em nichos, os sócios do MuccaShop acabam de lançar a rede social Orelha de Livro, com ferramentas para que pessoas que gostam de ler possam postar sobre livros que já leram ou gostariam de ler.
O objetivo, segundo Fertonani, é futuramente evoluir para a compra e venda de livros entre os usuários.
QUE MOMENTO!
Estimativa da Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital indica que o Brasil deve ter crescimento de 20% nesse tipo de aporte para negócios em 2012.
Segundo cálculos da Associação Brasileira de Startups (ABS), o Brasil tem 3,5 mil investidores anjo, atualmente.