
Wellington Moreira Franco. Foto: divulgação, ABr
O titular da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o sociólogo Wellington Moreira Franco, declarou que a universidade brasileira produz muito paper, mas pouca patente.
“O Brasil figura entre os países que mais publicam trabalhos científicos no mundo, mas, por outro lado, é um dos que menos registram patentes”, disse, segundo o blogueiro Roladão Aruda, da Agência Estado.
Ou seja, as pesquisas e estudos produzidos nas universidades brasileiras deveriam estar mais ligados à realidade do país e à sua enorme carência de inovações tecnológicas.
Segundo o ministro, sua posição não é uma crítica à orientação científica das universidades, mas um alerta para a necessidade de mudança de rumos.
“O que eu quis dizer é que hoje no Brasil precisamos de inovação, de patentes. Precisamos aumentar a produtividade da nossa economia, pegar inovações já desenvolvidas e aprofundar o estudo sobre elas, avançar e patentear inovações em coisas boas”, declarou.
Na opinião de Franco, o registro de uma patente significa uma melhora na produtividade, na renda dos trabalhadores e na qualidade de vida das pessoas.
Para o ministro, a universidade tem que estar mais próxima da sociedade:
“A academia tem que dedicar a sua alma para servir à sociedade. E servir à sociedade significa aumentar a capacidade de registrar patentes e estar mais presente na mesa, no dia, na tarde, na noite de cada um de nós”, finalizou.