A Telefónica estuda a possibilidade de propor mudanças no comando istrativo da Portugal Telecom - operadora da qual o grupo espanhol detém a maioria do controle acionário, com 10% - caso a companhia mantenha a rejeição aos € 5,7 bilhões oferecidos pela Telefónica para compra da participação da PT na Vivo.
Depois de ver sua oferta recusada, a Telefônica já tentou diversos artifícios: de conversas com os acionistas estrangeiros da PT, que controlam mais da metade da operadora, à ameaça de oferta hostil pela compra da operadora portuguesa, avaliada em cerca de € 7,5 bilhões.
Agora, segundo informações do jornal português Diário Econômico, o anúncio é de uma possível convocação de assembleia de acionistas para propor a substituição do conselho de diretores da PT.
Na luta para manter sua fatia de controle na BrasilCel, controladora da Vivo, a Portugal Telecom também já fez de tudo: rejeitou a proposta, angariou apoio do governo português, buscou convencer os acionistas a permanecerem do seu lado, alegando que a operadora brasileira é um dos principais braços da estratégia de crescimento da companhia; e até acusou a Telefónica de chantagem.
Na semana ada, a Claro chegou a entrar na briga: o jornal Brasil Econômico noticiou a possibilidade de a companhia comprar uma parte do capital acionário da PT, na tentativa de conter os esforços da Telefónica.
Conforme o diário, o presidente da Claro, Carlos Slim, já teria enviado representantes a Lisboa para negociar a aquisição.